A eterna fábula da princesa e do plebeu
DVD.Produção de 1956 com a atriz Grace Kelly é relançada agora em DVD pela Versátil
Cisne. Grace Kelly, como Alexandra, é altiva, linda e perfeita até demais.
SÃO PAULO. "O Cisne", de Charles Vidor, é tão démodé que guarda até certo encanto. Em 1956, o mundo entrava de cabeça na guerra fria quando a MGM se saiu com essa história de príncipes e princesas, uma comédia romântica à moda antiga, estrelada por Grace Kelly. Prestes, ela mesma, a tornar-se uma princesa da vida real. 
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Ela é Alexandra, apelidada pelo pai, por sua beleza, de "o cisne". A família nobre depende dos seus encantos para conquistar o arredio príncipe Albert (Alec Guinness), que será rei e está sendo disputado por todas as cortes europeias. A mãe de Alexandra fará todo o empenho em aproximar o casal numa imprevista visita de Albert à sua casa. Acontece que Albert fica meio indiferente aos encantos de Alexandra, parecendo mais interessado em conhecer os cavalos da estrebaria ou jogar bola com os irmãos menores da candidata a rainha.
Ah, sim, para tentar atrair o rapaz por meio do ciúme é montado um romance de mentirinha entre Alexandra e um plebeu, o professor Nicholas (Louis Jourdan), que dá aulas aos meninos da casa. 
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O filme é todo certinho. Colorido estupendo, enquadramentos exatos, figurinos, cenários, etc. Não há um fio de cabelo fora do lugar. Tanta perfeição às vezes enjoa. Esperamos por algo que destoe, uma nota desafinada, um deslize. Vez por outra ouvimos um comentário interessante. O personagem de Albert é dado a frases espirituosas, mas nem ele mesmo parece acreditar na graça do que diz. Enfim, há um sutil escárnio em relação à realeza e à maneira como veem o mundo dos plebeus.
Então ...Clima de festas, coração enternecido e me pergunto nessa avaliação ou balanço de fim de ano.
Por que sempre precisei de contos de fadas?
-Por que essa briga constante em racionalizar tudo quando na verdade quero sonhar?
E essa matéria chegou como resposta me foi sempre exigido tudo perfeitinho, nenhum fio de cabelo fora do lugar e enjoei de mim, racional... A idade me ajuda em muito viver no mundo da lua
até que enfim ! São minhas doses homeopáticas contra o tédio.
Há quem me exige perfeição ah! Se há ...
 
 
 
 
elaenesuzete
Enviado por elaenesuzete em 20/12/2012
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