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Campanhas deixam partidos endividados em todo o país
Déficit.Siglas devem juntas R$ 97,5 milhões, mesmo tendo recebido R$ 286,28 milhões do Fundo Partidário
As executivas nacionais das legendas devem arcar com despesas
Após o fim da batalha para conseguirem sucesso nas urnas, os partidos, agora, têm outra preocupação: as dívidas de campanha. Com a arrecadação muito aquém do esperado, ao todo, cerca de 900 candidatos de todo o país saíram do pleito com contas a pagar. Mesmo com o repasse de R$ 286,28 milhões do Fundo Partidário em 2012, o valor estimado das dívidas acumuladas é de R$ 97,5 milhões. Para quitá-las, os partidos contam com repasses das executivas nacionais. 
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OBSTÁCULOS
Encarecimento dos custos e mensalão dificultaram ação
O alto custo da campanha aliado à baixa arrecadação de recursos são apontados pelos representantes partidários e especialistas como os principais motivos para o endividamento das legendas. O julgamento do mensalão também é considerado como um dos pontos que influenciaram esse cenário. 

"Os valores atuais das campanhas são absurdos. A campanha neste ano também começou muito tarde. As empresas estavam com medo do mensalão, da CPI do Cachoeira. Elas estavam com medo de se envolverem", analisa o cientista político Rudá Ricci. Ainda de acordo com o especialista, as dívidas de candidatos do interior acontecem pela nacionalização da disputa, com a presença de deputados estaduais e federais, que participam ativamente em seus redutos eleitorais, o que acaba exigindo maior investimento financeiro. 

O presidente municipal do PT de Belo Horizonte, Roberto Carvalho, admite que o julgamento do mensalão influenciou na baixa arrecadação. "O empresário quer contribuir, mas não quer se expor. O PT tem utilizado os mecanismos legais, está vacinado contra o dito mensalão. Defendo o financiamento público numa fiscalização rigorosa", afirmou. 

O presidente estadual da legenda, deputado Reginaldo Lopes, também é a favor de uma reforma política. "Defendo, no mínimo, o financiamento público-privado", afirmou o petista. 

Para o presidente estadual do PSDB, deputado Marcus Pestana, o gasto além do arrecadado é fruto de uma receita desestabilizada. "As condições de financiamento, nos últimos anos, mudaram. Os doadores estão com muita prudência, assustados com o mensalão. O que ocorre é que como não tem uma receita estabilizada, a gente faz uma estimativa que acaba não se confirmando", disse o tucano. (GP)
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Então... eu li que o prefeito de Belo Horizonte é o segundo prefeito mais rico do Brasil e li também que norte de Minas Gerais há extrema pobreza, porém o subsolo é riquíssimo em todo o tipo de minerais e pedras preciosas.
Aí eu pergunto onde está a governabilidade nisso tudo apenas falam-se em cifras absurdas cadê o vem a nós?
Aprenderam apenas O Vosso Reino?
 
elaenesuzete
Enviado por elaenesuzete em 07/01/2013
Código do texto: T4071681
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