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O preço da inclusão

 
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A julgar pelas palavras do vice, Nicolás Maduro, ao anunciar oficialmente a morte do presidente Hugo Chávez, uma das indagações que se faz a respeito do futuro da Venezuela já pode ser respondida: sim, o chavismo vai sobreviver à ausência física daquele que lhe deu o nome.
Não se sabe por quanto tempo, mas a sobrevida por ora é buscada, e em princípio parece garantida, no culto ao líder feito mártir de um câncer cuja existência Maduro atribui aos “inimigos da revolução” – vale dizer qualquer adversário, sempre sob a capitania dos Estados Unidos – a “inoculação” do câncer em Chávez.

Por mais absurda, fruto óbvio da manipulação de sentimentos e necessidades que possa soar a declaração, é evidente o seu objetivo de manter viva a chama da tensão popular como combustível à defesa do regime ameaçado de desintegração com a morte da versão local do guia genial dos povos.
A fórmula é conhecida, aplicada com maior ou menor competência – no caso de Chávez, com extrema: garante-se o pão de cada dia, anima-se o circo e se mantém a massa distraída das mazelas pelas quais mais adiante pagará a conta.

Enquanto estiverem ocupados em cultuar o mito e combater fantasmas ao meio-dia, os venezuelanos compreensível e justamente satisfeitos com as melhorias na educação, alimentação, habitação e efeitos outros dos programas sociais executados nos 14 anos da era Chávez, deixam em segundo plano a inflação alta, o desabastecimentos de energia e alimentos, a violência crescente, os investimentos decrescentes, a explosão dos gastos públicos.
Com a mão esquerda, por assim dizer, Hugo Chávez reduziu significativamente a quantidade de reféns da pobreza extrema, mas com a direita retirou um patrimônio que é direito humano universal.
Ao mesmo tempo em que executou programas sociais eficazes, capturou as instituições da Venezuela e fez delas instrumentos de trabalho de um projeto autoritário. Dentro da lógica torta de que é necessário aniquilar a democracia para poder proporcionar uma vida melhor a quem precisa.

Enquanto estiverem ocupados em cultuar o mito e combater fantasmas ao meio-dia, os venezuelanos compreensível e justamente satisfeitos com as melhorias na educação, alimentação, habitação e efeitos outros dos programas sociais executados nos 14 anos da era Chávez, deixam em segundo plano a inflação alta, o desabastecimentos de energia e alimentos, a violência crescente, os investimentos decrescentes, a explosão dos gastos públicos.
Com a mão esquerda, por assim dizer, Hugo Chávez reduziu significativamente a quantidade de reféns da pobreza extrema, mas com a direita retirou um patrimônio que é direito humano universal.
Ao mesmo tempo em que executou programas sociais eficazes, capturou as instituições da Venezuela e fez delas instrumentos de trabalho de um projeto autoritário. Dentro da lógica torta de que é necessário aniquilar a democracia para poder proporcionar uma vida melhor a quem precisa.
2Q==

 
Então. . . como eu disse no título (risos) hoje mudei de opinião, isso sempre ocorre comigo, sou afoita ao comentar determinados assuntos e quando alguém comenta o que escrevi faz com que eu busque mais informações e assim crio o leque de compreensão dos fatos.
Nessa coluna de Dora Kramer li outra realidade venezuelana que lembrou muito o livro A hora dos ruminantes J.Veiga.
Assim assado o post está terminado (risos) até que me atualize de novo. . .


 
elaenesuzete
Enviado por elaenesuzete em 07/03/2013
Reeditado em 14/06/2016
Código do texto: T4175709
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