Luto.Centenas de venezuelanos tomaram as ruas da capital para prestar homenagens ao bolivariano
Caracas chora a perda de seu líder
Povo expressou forte comoção ao saber da morte do presidente; gritos de `Chávez não se foi´ e `Chávez está presente´ ecoaram pela principal cidade do país
Caracas, Venezuela. Uma semana de luto nacional e todas as aulas suspensas até sexta-feira, quando o corpo de Hugo Chávez será velado com a presença de chefes de Estado. A morte do presidente, após quase dois anos de luta contra um câncer na região pélvica, sacudiu a capital venezuelana, onde algumas centenas de chavistas tomaram as ruas na noite de ontem, após o anúncio do vice, Nicolás Maduro.
Na praça Bolívar, chavistas gritavam frases como "todos somos Chávez" e "todos com Maduro", em referência ao vice-presidente, tido como herdeiro do mandatário. A manifestação atendeu ao pedido de Maduro, que convocou homenagens ao presidente em todas as praças Bolívar (Simon Bolívar é herói da independência do país).
Segundo o jornal "El Universal", os manifestantes se dividiam entre as lágrimas de luto e a revolta ao afirmar que não permitirão "o retorno da direita" ou a "radicalização do processo revolucionário" no país.
O ex-prefeito de Caracas Freddy Bernal, apoiador de Chávez, participou da manifestação. "Morreu nosso pai, guia e orientador, mas apenas fisicamente", disse. Ele pediu a continuação do processo de socialização, que é o centro da política de Chávez. O discurso foi recebido aos gritos de "Chávez não se foi" e "Chávez está presente". Apoiadores ainda se reuniram diante do Palácio Miraflores, sede do governo.
Em Cuba, a TV estatal suspendeu suas transmissões para apresentar a íntegra do pronunciamento de Maduro. Nas ruas de Havana, pessoas choravam pela morte do venezuelano.
Forte usuário do Twitter, onde reuniu mais de 4 milhões de seguidores, após a sua morte, Chávez se converteu em um dos principais assuntos do microblog na noite de ontem.
Segurança. Diante da mobilização geral, o chefe de comando estratégico operacional das Forças Armadas da Venezuela, major general Wilmer Barrientos, afirmou que havia normalidade no país.
Mas em uma das principais avenidas de Caracas, opositores que estavam acampados tiveram seus bens queimados e foram desalojados. A segurança foi reforçada na porta do Hospital Militar, onde Chávez estava internado.
EUA. Muitos venezuelanos que vivem nos EUA expressaram otimismo com a possibilidade de mudanças em seu país. No El Arepazo, um restaurante venezuelano em Miami, uma pessoa aplaudiu, mas o resto ficou em silêncio. Pessoas começaram a chegar com bandeiras venezuelanas, aplaudindo. Mas, após o júbilo, houve preocupação com o futuro do país.
Na praça Bolívar, chavistas gritavam frases como "todos somos Chávez" e "todos com Maduro", em referência ao vice-presidente, tido como herdeiro do mandatário. A manifestação atendeu ao pedido de Maduro, que convocou homenagens ao presidente em todas as praças Bolívar (Simon Bolívar é herói da independência do país).
Segundo o jornal "El Universal", os manifestantes se dividiam entre as lágrimas de luto e a revolta ao afirmar que não permitirão "o retorno da direita" ou a "radicalização do processo revolucionário" no país.
O ex-prefeito de Caracas Freddy Bernal, apoiador de Chávez, participou da manifestação. "Morreu nosso pai, guia e orientador, mas apenas fisicamente", disse. Ele pediu a continuação do processo de socialização, que é o centro da política de Chávez. O discurso foi recebido aos gritos de "Chávez não se foi" e "Chávez está presente". Apoiadores ainda se reuniram diante do Palácio Miraflores, sede do governo.
Em Cuba, a TV estatal suspendeu suas transmissões para apresentar a íntegra do pronunciamento de Maduro. Nas ruas de Havana, pessoas choravam pela morte do venezuelano.
Forte usuário do Twitter, onde reuniu mais de 4 milhões de seguidores, após a sua morte, Chávez se converteu em um dos principais assuntos do microblog na noite de ontem.
Segurança. Diante da mobilização geral, o chefe de comando estratégico operacional das Forças Armadas da Venezuela, major general Wilmer Barrientos, afirmou que havia normalidade no país.
Mas em uma das principais avenidas de Caracas, opositores que estavam acampados tiveram seus bens queimados e foram desalojados. A segurança foi reforçada na porta do Hospital Militar, onde Chávez estava internado.
EUA. Muitos venezuelanos que vivem nos EUA expressaram otimismo com a possibilidade de mudanças em seu país. No El Arepazo, um restaurante venezuelano em Miami, uma pessoa aplaudiu, mas o resto ficou em silêncio. Pessoas começaram a chegar com bandeiras venezuelanas, aplaudindo. Mas, após o júbilo, houve preocupação com o futuro do país.
Então...Ele era um homem com méritos e defeitos, mas ninguém pode deixar de reconhecer que ele era amado pelo povo, em especial aos mais de 60% de pobres desse país que ficaram órfãos do seu líder, em 14 anos à frente dos destinos da Venezuela enfrentou o poder norte-americano e venceu, devolvendo à Venezuela as suas grandes riquezas naturais e lutou por um futuro mais digno do seu povo.
Venezuela um país tão rico e tão pobre.