http://imgs-srzd.s3.amazonaws.com/srzd/upload/c/a/camara_mp_dos_portos.jpg

Ministro do STF rejeita pedido para anular votação da MP dos Portos

Decisão de Celso de Mello é provisória; plenário do STF terá de apreciar.
Oposição disse em pedido que não houve tempo hábil para discussão.

 
O ministro do Supremo Tribunal Federal(STF) Celso de 
Mello rejeitou nesta quinta-feira (16) o pedido de anulação 
da votação da MP dos Portos no Senado.
A medida provisória, que estabelece um novo marco 
regulatório para o setor portuário brasileiro, foi aprovada na noite desta quinta, a menos de cinco horas de perder a 
validade. Agora, será convertida em lei.
Celso de Mello negou o pedido de liminar, mas o caso ainda terá que ser avaliado pelo plenário do Supremo. Não há prazo para isso acontecer.
Parlamentares da oposição entraram no STF com 
mandado de segurança, tipo de ação para questionar ato 
de autoridade pública, pedindo a suspensão da votação ou 
a anulação da sessão do Senado.
Eles argumentaram que o tempo para análise por parte dos 
senadores foi reduzido, depois de a Câmara fazer 678 
alterações no texto e passar duas madrugadas seguidas 
discutindo o assunto.
O que é MP dos Portos
A medida provisória  595/2012, conhecida como MP dos Portos, estabelece novos critérios para a exploração e arrendamento (por meio de contratos de cessão para uso) para a iniciativa privada de terminais de movimentação de carga em portos públicos. 
 
Na decisão, o ministro afirmou que a 
ação dos parlamentares "se limitou a 
sustentar genérica violação ao devido 
processo legislativo". O ministro disse 
que "inexiste qualquer dispositivo - 
regimental, legal ou mesmo 
constitucional - que imponha um prazo 
máximo para tais deliberações."
Segundo Celso de Mello, só é possível 
fazer controle sobre o processo 
legislativo quando isso contraria a 
Constituição. "Eis que 
descaracterizada, a meu juízo, a 
plausibilidade jurídica [do pedido]."
O advogado-geral da União, Luís Inácio 
Adams, tinha enviado no início desta noite documento ao 
Supremo no qual defendia a atuação do presidente do 
Senado, Renan Calheiros, de pautar a votação da MP dos 
Portos logo depois da aprovação do texto pela Câmara. Ele 
afirmou que se tratava de "questão interna" do Congresso.
 
Pedido da oposição

Três senadores da oposição – José Agripino Maia (DEM-RN), Aloysio 
Nunes (PSDB-SP) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) – entraram no 
Supremo com pedido para barrar a votação da MP ou, caso a aprovação
 ocorresse antes, que o STF anulasse os efeitos da sessão.
Os três afirmaram que a votação causava preocupação de que uma 
"maioria episódica, atropele e subverta o devido processo legislativo".
mensal%C3%A3o-charge-opiniao-sabado-c%C3%B3pia.jpg
 
então...pelo andar da carruagem não demora muito a denominação: “mensalão dos portos” será?
Ou já se fala? 
 

elaenesuzete
Enviado por elaenesuzete em 24/05/2013
Código do texto: T4306994
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.