SOLILÓQUIO
 
Sozinho arrazoando comigo mesmo
Ouvindo apenas o sussurrar do coração
Lendo meus versos na tela do computador
Incongruentes sentimentos que só o poeta compreende
Leio novamente um de meus poemas
Ócio das minhas tristes madrugadas
Que estava ainda num insólito rascunho de papel
Um daqueles que ousei dar o nome de “soneto”
 Inda de vocabulário deficiente e rimas “pobres”
O coração fica saudoso de quando não sabia escrever
 
Marcelo Bancalero