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Ah! Que doce e forte emoção me invade o íntimo agora...

Não que esteja ficando deveras louco... Ou estaria afinal?

Ainda não – foi apenas o seu encanto que me fascinou.

Seus olhos, seu olhar, seu corpo... Eles revelam e escondem.

Imaginar o que se esconde por detrás desse semblante, sim,

Não é tarefa das mais santificadas, mas mistifica o tato.

Ainda hoje, quando acordei, pedi a Deus uma doce surpresa:

Rindo agora, um riso de sorriso, de canto de boca, pleno,

Admiro o seu esculpido corpo e me renovo de emoção.

Linda! Linda! Linda! Existe outra adjetivação para você?

Indigno e tolo é o homem que passa sem se aperceber...

Minha deusa, minha rainha... Fruto perfeito do casto amor.

Aonde irão meus devaneios de agora em diante diz, por favor?

Dou-te um amor profano e intenso, dou-te o prazer e a dor

Ouso buscar em você, virgem menina, o que há de puro amor.

‘Navegar é preciso, sim!’ Em seus braços eu navegaria...

Altivo e potente demais, naufragaria em suas emoções.

Senões, gemidos, alaridos – de tudo, queria seus ais!

Carinhosamente, desprenderia de você toda veste, tudo.

Invadindo, sem precedentes, a intimidade introvertida.

Mais que demoradamente, mesmo sem correr, desejando,

Entre sussurros e gemidos de espanto, você seria minha.

Não como num sonho leviano e solitário, não, não mesmo!

Todo toque, toda força, toda volúpia seria real demais...

O que restariam? Ah, moça! Restariam saudades geniais!

Nijair Araújo Pinto

Crato-CE, 22 de abril de 2010

21h21min

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Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 22/04/2010
Reeditado em 18/09/2011
Código do texto: T2213365
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