Memoria do inimigo .

Meu mar deixou-me na miseria da solidao

O olho perfeito se transformou em agua,

Ri sozinho do sujeito cambaleando ao esperar na fila:

Tinha uma velhinha segurando a sua lente quase amrelada

E o tempo resolveu deixar o legado do seu deslocamento.

Nunca esqueci as palavras escritas sobre aquela pedra,

Um vento forte jogava as aguas com velocidade incomum,

Nunca esqueci...

Cada minuto é pouco tempo,

A luz apagou.

JOSÉ MÁRIO POETA CADEIRANTE
Enviado por JOSÉ MÁRIO POETA CADEIRANTE em 21/08/2006
Reeditado em 28/09/2007
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