BRANDIR
BRANDIR
A casa onde vivo é outra parte do meu corpo, o peito
Crispado no teu em esculturas de gesso, faço os rostos
Beijo os mamilos a comer lentilhas e a necessitar de impulsos
De hortelã no vogar da esperança das ondas, para brandir
um alabastro para o teu olhar fresco no Castelo de S. Jorge
Sento-te na mesa para uma canção amena dos guerreiros
que enfrentam o sol de forma estrídula e um animal de
cor trigueira e outro de cor terrosa quando acredita na ingénua
hipótese do amor, os teus seios respondem à rosa terna
A tinta e os aparos para um poema grafado.Avanço
Onde as coxas premitem. Crio em baixo relevo,
um obscuro extremo. Ofereço o meu corpo primeiro ao fogo.
Antes de vogar na espuma das ondas, a face
branca e cor de rosa nas zonas doces de cinzentas.
José Gil