Pássaros Feridos

P ensamentos absortos no tempo

Á guias tristes em cativeiro choram.

S eus amores reprimidos no peito

S eus sonhos de amores desfeitos.

A lmas tristonhas, inquietas suspiram

R elembrando momentos não vividos,

O lvidá-los, como?! Se o coração persiste,

S entir inefáveis sentimentos...

F eridas, quais aves desoladas, sem ninho

E m tardes chuvosas de outono...

R ompem-se n´alma desejos ardentes

I mpossíveis de se expressar em versos.

D esconsolados corações envoltos em brumas

O cultam-se em odes escritas.

Somos todos, enfim! Pássaros Feridos...