O sujeito, abalado, procura um pouso na terra do lixo e de ninguém. Encolhe-se no primeiro de nenhum canto e boceja a dor da solidão. A fome, sua única companhia sai à procura de sobras naquele nauseabundo lixo entornado. Depara-se com a ausência de tudo. Cambaleia, teme agora, a presença do pouco, o que a fome não lhe perdoa. Retorna ao canto que não é canto e assenta seus ossos no descaso do destino.