Uma ovelhinha tão ferida

Como você foge dos meus olhos!

Uma palavra de sua boca não me dirige

Insiste em ser pedra, fechado em si mesmo

De cara fechada, sério, triste, silencioso

Ah! Como queria poder lhe abraçar como antes!

Recordo-me de como era “agarradinho” em mim

Depois que adulto se tornou, feição sombria adquiriu

E agora está doente e não quer se tratar

Vou sempre, nas mãos de Jesus, lhe entregar

O Bom Pastor, que dá a vida por suas ovelhas

Como posso não me preocupar?

Entrego minha vida por vocês, meus filhos amados

Mas você está distante, resiste ao meu amor

E se afasta cada vez mais, não quer aproximação

Um beijo insisto em lhe dar, mesmo que vire o rosto

Foi para lhe amar que nasci e quero seguir

Impossibilitada me sinto, mas prossigo amando

Levo comigo a certeza de que o Senhor quer lhe cuidar

Hoje você resiste, mas não perco a esperança

O meu amor por você só aumenta

Nádia Maria
Enviado por Nádia Maria em 03/11/2010
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