Quem ganhará?

À espreita na sombra, aguardam...

Afiando os dentes grunhindo

Querendo saciar sua fome

Esfregando as mãos, sorrindo

Lançando no ar os seus dados

Que a sorte lhes sai sorrindo...

Esses tais sedentos de sangue

Quais leões famintos, rugindo

Neste jogo perigoso e letal

No ar, paira o cheiro pestilento

No chão cairá moribundo

A arrogância, do cheiro bafiento

O chão se encherá de despojos

A vida será então, indesejável

Tomarão, do seu próprio veneno

Farão que o ar fique, insuportável

Então vitoriosos voltarão

Quais farrapos humanos, indigentes

Fujirão até da própria sombra

Já nada poderão fazer, os "inocentes"

Mário Margaride
Enviado por Mário Margaride em 11/10/2006
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