Amor aos pedaços

Morro no imenso vazio de teus braços...

Suave ilusão da razão do não ser...

Renasco, em fragmentos de mim mesmo, aos pedaços...

Vontades decompostas do vão entender...

Cresço, em mim, de mim, para mim, sem saber que o faço...

Em estórias olvidadas, num distante e perdido esquecer...

Assim vivo, no imenso vazio de teus abraços...

Suave desilusão da razão do efectivamente ser...

António de Almeida
Enviado por António de Almeida em 12/10/2006
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