Um Manco "Galope a Ribamar"

Raríssimo amigo, oh, cá entre nós

Influe-me, toma-me o teu jeito prosa

Brando, implacável, que alma feroz!...

Altos azuis com vicejos de rosa...

Meu caro amigo um infinito é do amar

Algo de azul tens na face briosa

Riba termina no imenso do mar.

Chamo de manco pois é um "galope à beira-mar" que começa certo no andamento e que a partir do terceiro verso cai para decassílabo, compondo uma "gaita galega" ou "moinheira", de andamento semelhante.

Bom, em suma, é uma pequena homenagem a um grande sujeito que aprendi a amar ao sabor da alma. Sem tirar nem por, é simplesmente o cara que mais impactou minha simplória vida pelo seu carisma, pelo seu espírito inquieto, poético e todas as demais qualidades ou defeitos a que meu pensamento dialético não faz jus por serem assaz profundos... o mais é flores. A este, grito a plenos pulmões: Amo-te, amigo.

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 30/12/2010
Reeditado em 05/01/2011
Código do texto: T2700882
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