A ALEGRIA DO CERRADO
E nas barrancas sulculentas do Rio Tocantins,
Uiva o vento fazendo esvoaçar os seus cabelos.
Tenciono ter voce a todo momento,
Elevando assim o meu ego persistente.
Assobradado por esse imenso pé de pequi,
Dosando a proeza que te prometi.
Onde o desejo se faz tatear seu corpo,
Rondando sua gentil perseverança da vida,
Olvidaste em renascer a alegria do Cerrado.
Gente de rara beleza completa,
Estendendo suas mãos para angariar sonhos,
Num momento em que a paz te rodeia,
Iniciando assim a sensatez do bem viver.
Fico imaginando a água turva do amanhecer,
Inconsciente sinto seu pensar florecer.
Anunciando o arrebol do anoitecer.
Longe estou, mas meu pensamento te anuncia.
Honra de te ver sei que será algum dia,
Onipresente serei a fonte do seu saber.