TRIBUTO À PEDRO ALEIXO

TRIBUTO À PEDRO ALEIXO

Um pequena, mas justa homenagem, ao meu tio: PEDRO ALEIXO

Mergulhava de cabeça na realização de seus objetivos

Seus gestos expressavam sua vontade de cooperar

Sua palavra era lei, além de sempre justa

Sempre sabia a medida exata de ser útil

Em nenhum tempo deixava para amanhã seus afazeres

Com ele nunca tinha meio termo

Se era preto, nunca era pardo nem branco

Primeiro ouvia, ponderava e compreendia

Se ele gostava, não tinha talvez, AMAVA

Seu coração era um tanque de perdão

Para ele todos eram importantes

Nunca abandonava alguém na chapada

Jamais negava nada a ninguém

Se contra si, tolerava coisas vexatórias

Mas em tempo algum humilhava quem quer que seja

Suas ações definiam o grau de sua amizade

Distribuía carinhos e afetos com brincadeiras

Para as crianças era um igual, para adultos, tal qual

Inexistiu um dia que estivesse de cara amarrada

Constantemente em alto astral e sorridente

Se precisavam, era médico homeopata

Às vezes era engenheiro e/ou carapina da roça

Ou juiz mediador de intrigas banais

E as pessoas sempre aceitavam sua justiça

Foi professor da matéria bem viver!

Um baita mineiro/goiano, legítimo caipira

Seu maior tesouro: A HONESTIDADE

Sua maior inimiga: a preguiça

Sua maior satisfação: o trabalho

Seu maior medo: a escuridão da noite

Sua maior dádiva: a humildade

Mas precisaram dele lá EM CIMA

Uma doença boba... de rico, meningite

Fez-lhe sofrimento, dor de cabeça

Infeccionou-lhe todo o corpo e debilitou-o

Prematuramente a morte o levou

(outubro/1983)

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 10/03/2011
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