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Parecemos tão próximos apesar de distantes.

A impressão que tenho é de amizade antiga...

Tento vê-la como ausente mas não consigo!

Raro isso mas você me parece mesmo amiga.

Íntima, de longas datas, de baladas noite afora.

Cativante seu sorriso – ele arrebata, é preciso!

Inevitavelmente ele comove, sinto isso agora!

A força desse olhar é de outrora, vem de dantes?

Banalizaria sua boca carnuda se dela falasse.

Respingos de meiguice nela Puseram ao você esculpir.

Ares de noviça, corpo frágil e tentador, sinto!

Garanhões se perderiam nesse corpo (um labirinto)

Apenas por falta do novelo e da lã mitológicos.

Sensível ao toque que agora intimamente professo

Ouso ser o corpo vulgar do seu acasalamento.

Urge, portanto, a consumação própria do momento

Zarango que me encontro em delito réu confesso!

Apenas por sentir as concupiscências da razão.

Fortaleza-Ce, 16 de setembro de 2005.

Nijair Araújo Pinto, 22h29min.

Obs.:

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Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 30/05/2011
Reeditado em 04/11/2011
Código do texto: T3002875
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