A Fernando Pessoa
F ormo meus versos soltos
E m meio a tantos amigos –
R eal prazer que trago no peito.
N a infinita largueza do amor,
A decifrar enigmas e obras-primas
N ão com tristeza ou desencanto.
D e tudo carrego o desfecho de saber
O cultar, na saudade, o que o vento me traz.
São Paulo, 13 de maio de 2011.