A Fernando Pessoa

F ormo meus versos soltos

E m meio a tantos amigos –

R eal prazer que trago no peito.

N a infinita largueza do amor,

A decifrar enigmas e obras-primas

N ão com tristeza ou desencanto.

D e tudo carrego o desfecho de saber

O cultar, na saudade, o que o vento me traz.

São Paulo, 13 de maio de 2011.

Marcela de Baumont
Enviado por Marcela de Baumont em 13/06/2011
Código do texto: T3031895
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