Olga Martins o meu amor
Os olhos eu fecho
Lamentavelmente eu te revejo
Gera uma dor que me sofoca
As lagrimas descem e me afogam...
Mas as lagrimas são tudo que me restam
Ao sonho impossivel
Regenerar o amor sem permissão
Tua imagem me acompanha
Isso me consola e me atormenta
Nisso fecho os olhos
Simplesmente a dor me aperta o peito
Onde deixa aturdiado, desamparado
Mais a tua imagem permanece em mim
E mesmo quando pareço morrer de dor
Um pensar em ti, apenas tenho
A circular em minhas veias, parte inalienável,
Me prejudicando e me sustentando
O sofrimento consentido por mim
Revendo mesmo em vão o meu amor
Simplesmente o Julio