Solidão. Tem gente que gosta e tem gente que a detesta. Mas afinal o que é a solidão?
Um modo de viver só? Não! Em certos momentos de nossas vidas às vezes sentimos pra
Zer em estar rodeados de muitas pessoas (quanto mais melhor) mas, no entanto, nos
Achamos solitários, tristes. Mas, segundo palavras de certo escritor, colhidas na Internet, que
Nem ainda conhecia nada de sua autoria, o  Rubem  Alves, “quem
Imagina que essa tristeza vem da solidão,
 

Não está certo em sua opinião. Na realidade
A tristeza vem das fantasias que são originadas na
Solidão”. Ele nos conta a história de um jovem “que ‘amava’ ficar, com
Certa constância, em total solidão, o qual
Intitulava tal solidão de “solidão amiga”. Ficava ouvindo
Música, lendo, refletindo... de preferência aos sábados, e bastava que
Ele se assentasse para que suas fantasias surgissem.
Não é que vinham à sua mente várias cenas? De um lado,
Todos os seus amigos nas festas, felizes em meio de falatórios, risos;
Outros, tomando aquela cervejinha gelada... Então entrava outra cena também e

 
Xistente em sua mente: ele, sozinho, naquela sala. Com certeza ninguém estaria
A se lembrar dele. E quem poderia, naquela festa feliz, lembrar-se dele? E
Vinha então a tristeza e ele não podia curtir aquela tão
Imaginada “solidão amiga”. Então ele vestia-se, saía
E ia para a festa. Mas, na festa, ele percebia que festas
Reais não são iguais às imaginadas. E a noite, portanto, estava perdida”.
 


Repetindo as palavras do grande Rubem Alves a respeito da solidão, “A noite chegou, o trabalho acabou, é hora de voltar para casa. Lar, doce lar? Mas a casa está escura, a televisão apagada e tudo é silêncio. Ninguém para abrir a porta, ninguém à espera. Você está só. Vem a tristeza da solidão... O que mais você deseja é não estar em solidão...Quando você a lamenta, você está dizendo que gostaria de se livrar dela, que ela é um sofrimento, uma doença, uma inimiga... Aprenda isso: as coisas são os nomes que lhes damos. Se chamo minha solidão de inimiga, ela será minha inimiga. Mas será possível chamá-la de amiga?" Drummond acha que sim: "Por muito tempo achei que a ausência é falta./ E lastimava, ignorante, a falta./ Hoje não a lastimo./ Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim./ E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,/ que rio, danço e invento exclamações alegres,/ porque a ausência, essa ausência assimilada,/ ninguém a rouba mais de mim.!"
 
 
PORQUE TER, COMO AMIGA, A SENHORA “SOLIDÃO?” ESCOLHA A SENHORA “CONVIVÊNCIA”.
 
                                                                 Elixis - 22/03/08
O Iluminado
Enviado por O Iluminado em 30/10/2011
Código do texto: T3306383