EDGAR ALEJANDRO II

Para EDGAR ALEJANDRO pela postagem novamente de MARIA QUITÉRIA:

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E stou sempre em desfio, em ondas de um mar,

D esgarrada do rebanho, criando caso,

G algando espaços que não me pertencem, à brigar;

A gindo como insana, sem nenhum lastro,

R ompendo barreiras, alagando, até me afogar.

A inda que eu seja assim, tão difícil de entendimento,

L ivre na prisão onde eu mesma levantei as grades,

E m você encontrei a alegria e em algum momento

J oguei fora minhas defesas e te mostrei verdades.

A lcei planos de existência ao escorpião e seu movimento,

N aveguei ao vermelho que nunca vingou em vaidades,

D ei de mim sem pedir, sem querer a troca, pagamento,

R asguei meus véus e os olhos, tão mais verdes,

O lvidaram a tudo, mas você jamais figurou no esquecimento.