Agarra-te ao que ti faz feliz, e deixe voar todo o resto

As vezes, ao percorrer do meu caminho

Gastado do fio do cabelo ao pé

Andava, vagando sempre sozinho

Rezando pra Deus fortalecer minha fé,

Rasgava o peito doloso e sem piedade

A procura de não saber o que me quer...

Tão sólido era o chão que eu pizava

Estrada escupida de pedras gigantes

Ao lado de um passarinho que ao som cantava

O som que me animava mesmo constante.

Que culpa que tenho da vida que levo

Unicamente se foi a que escolhi

Esqueço o que tive da vida e só espero

Ter forças para sem ti continuar a seguir

E tão pouco me vejo nessa cilada

Fazendo do passado meu calafrio

Amando assim mesmo a vida sem ser amada

Zelando por alguma coisa que me dá arrepio.

Feliz é aquele que tem a vida ao seu lado

Encontra o que perdeu e perde o encontrado

Lembrando da vida toda a vida de protesto

Independente, agarra-te ao que ti faz feliz

Zombe e deixe voar todo o resto...