O s passos dele deixam ótimas pegadas
 
B rilhou com as mil personagens retratadas
R isadas de um cidadão bastante divertido
I ntensas emoções, tristeza, o olhar abatido
L eves momentos que a vida sempre oferece
H oras dolorosas as quais geram preocupação
A nimados eventos somem, a lágrima aparece
N uvens maravilhosas logo viram grande aflição
T odos os papéis o ator genial conseguiu abraçar
E logios nós poderíamos repetir sem jamais cansar
 
P aulo Goulart resplandeceu durante a linda jornada
A gora a constelação do infinito tornou muito radiante
U m anjo sorridente agradeceu, mostrou a nova estada
L evou a arte para uma região fantástica mais distante
O uço cantar uma legião enfática demais nesse instante



 
Paulo Goulart infelizmente morreu. Entre os vários elogios que podemos fazer, quero destacar a fascinante união com a atriz Nicette Bruno.
Eu, um eterno romântico, uma pessoa que tanto insiste em acreditar no amor impossível, confiante demais quando todos aconselham desistir, observando a magnífica aula referente ao verdadeiro gostar, os aplaudo emocionado.
 
Agradeço ao brilhante ator por me mostrar como se ama.
Choro a morte, pois nós lamentamos ver as pessoas amigas partindo.
Um amigo que nunca me conheceu, mas entrou várias vezes na minha casa, esteve bastante ao meu lado oferecendo a bela ficção e, nos seus sorrisos abraçando a companheira de sessenta anos, ressaltou o quanto erra quem defende o fracasso dos casamentos, as novas relações ou outras imbecilidades modernas.
 
Eles dois venceram e sorriram porque muito souberam amar.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 14/03/2014
Reeditado em 14/03/2014
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