Dunas

Diante dos meus olhos cerrados,

Ultrapassas o limite na imaginação;

Navegas, entre areias solitárias

Arrebatadas por histórias,

Sussurradas aos ventos, por diversos momentos.

Escavei seus montes na memória por mim vivida, sentida.

Tornar-se-iam finitos com o tempo...

Todavia,permaneceram vívidos os seus movimentos

Junto aos compassos de um persistente coração.

Ainda te busco,

Agora também fora de minha memória;

Tenho andado por montes afora,

Em tentativas de que recebas meus sinais...

Quicá possa então eu dizer finalmente , solidão não mais!