SETENTA ANOS



Setenta’anos, uma vida
Quem me diria à partida
Que um dia aqui chegaria
Tanto fado, tantos fados
Tantos caminhos andados
Quantos bens, quanta poesia 

E se esta graça logrei
Poucos sabem como eu sei
Que lutei por esta bênção
Fiz dos outros meus irmãos
Procurei dar-lhes as mãos
E fi-lo c’o coração! 





Eugénio de Sá.




SETENTA ANOS


Serenidade em vida
É o segredo
Ter em mãos o enredo
E protagonizar 
Neste êfemero palco
Tudo sem medo
Apenas conjugando o verbo amar

Amar sem medida
No irmão a acolhida
Os passos seguros
Segurando a sua mão


Angélica Gouvea


 
ANGELICA GOUVEA e EUGENIO DE SÁ
Enviado por ANGELICA GOUVEA em 30/03/2015
Código do texto: T5189082
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