6047-MORTE NÃO É ATERRORIZANTE - Acróstico-reflexivo- Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

6047-MORTE NÃO É ATERRORIZANTE

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Acróstico-reflexivo nº 6047

Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

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M-[Medo da Morte é uma falácia? Sim!...]

O-O importante é que ao final da travessia,

R-Retorno à [ PÁTRIA ESPIRITUAL ] é VIDA

T-Transformada porque a ALMA IMORTAL

E-É libertada ao concluir sua prova/missão,

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N-No instante da morte retorna ao espírito,

Ã-Abandona o Corpo que vai à decomposição:

O-Ou melhor, volta a ser o simples pó original!

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É-Em transição desta, para a outra existência,

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A-Aterrorizante, não deve ser a MORTE do físico;

T-Trajetória cósmica traz desafios à Ciência!

E-Evangelhos sagrados anunciam a essência

R-Reveladora desta travessia humana terrena!

R-Reafirmam [ pesquisadores da metafísica ]:

O-Os [ grandes mensageiros têm enunciado ]

R-Reconhecimento da imortalidade anímica;

I-Irredutível [ é o foco materialista ] defendido

Z-Zelosamente pelos que em NADA creem...

A-Admitem que após a morte, nada os espera!

N-Nas mentes de horizontes mais largos, em Deus,

T-Trata-se do REAL e VERDADEIRO, AMOR INFINITO:

E-Essencial é que [não se compraz com castigos.]

---MORTE É VIDA TRANSFORMADA EM PAZ ETERNA!---

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Belo Horizonte, MG, 19 de setembro de 2015.

http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/5389995

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Falácias da Vida Humana (XV)

– Medo da Morte –

Klinger Sobreira de Almeida*

“Deus e os santos, nos céus, contemplarão os condenados no inferno nos estertores do seu sofrimento, para que sua alegria seja completa.” (São Tomás de Aquino, Suma Teológica) “... a ----vida é um relâmpago entre dois nadas” (captado por Edouard Shuré, em Os Grandes Iniciados, definindo opinião dos materialistas coetâneos). “O ser humano? Um encontro bio-físico-químico!” (trecho correspondência de amigo ateu).

Nascer com vida! Início da travessia terrena. Esta pode ser breve ou brevíssima: segundos, minutos, horas, dias... Ou ser média ou longa: anos de infância, juventude, idade adulta, velhice. A caminhada, plena de ganhos e perdas, ora se faz por sítios amenos, ora agrestes. Cada um compõe sua história ou sua lenda transitória e fugaz. Ao final da travessia uma certeza: A MORTE. Inexorável! Vem por uma doença ou esgotamento dos elementos vitais do corpo; ou pode vir por acidente, ou assassinato, ou suicídio. Não há como fugir da morte. Como lhe escapar. Como iludi-la.

Se a morte faz parte intrínseca da vida, pergunta-se: Por que causa tanto medo na maioria das pessoas, ou até mesmo pavor? Por que muitos se agoniam ou se inquietam, ou angustiam-se ante a visão da morte que o colherá inevitavelmente?

A meu ver, na visão espiritualista, em que o ser humano faz a travessia num corpo transitório e perecível, animado por uma Alma imperecível, a gênese desse medo vem da cultura religiosa dos tempos avoengos. Mormente as pessoas mais simples, apegadas aos ensinamentos distorcidos de certos mensageiros, internalizaram e propagaram aos filhos a ameaça dos castigos eternos: o fogo do inferno, que queima continuamente sem destruir, e as torturas impiedosas impostas pelo diabo com seu tridente espetando os pecadores. Pela ótica materialista, creio que o medo de alguns emerge quando sentem que o “NADA” os espera. Porém o foco são os espiritualistas.

A grande questão é como erradicar esse medo. Expungi-lo da mente de todo ser humano, mostrando que “morte é vida”, libertação da Alma que, concluída sua prova ou missão, retorna ao sítio de morada eterna: a pátria espiritual.

Elisabeth Kubler-Ross, médica e cientista, estudou e pesquisou, durante anos, a morte. Em seu último livro – A MORTE: UM AMANHECER – define o final da travessia: “Morrer, assim como nascer, é um processo normal pelo qual todos os seres humanos terão de passar um dia”. E continua: “A morte nada mais é do que o abandono do corpo físico, assim como a borboleta abandona o casulo (...) A morte nada mais é do que uma transição desta vida para uma outra existência...”

Tal como a Dra. Elisabeth, outros pesquisadores da seara metafísica, e os grandes mensageiros e avatares têm enunciado, com clareza, a essência da vida humana: a Alma imortal. Esta, libertada, prossegue sua trajetória cósmica, e o perecimento é apenas do corpo físico. Fogo eterno e o diabo espetando, fantasiosos apelos míticos, inexistem. Por outro lado, Deus, em sendo amor infinito, não se compraz com castigos.

“Medo da Morte” – mera falácia – a ser erradicada com educação no lar, na escola e nos templos, ou com a abertura da mente para horizontes mais largos.

*Militar Ref./PMMG, membro efetivo-fundador ALJGR

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Comentários do autor:

“No tema I – Introdução às Falácias da Vida Humana – enunciei: “...focalizarei, na minha visão da vida, as falácias mais evidentes” – e minha intenção de compartilhar, provocar críticas e debates. Ao longo de 14 semanas, as falácias foram assinaladas e difundidas. Algumas provocaram polêmicas, outras receberam a unanimidade. O certo é que do entrechoque de ideias emergiu muita luz. Para mim foi gratificante e nutriente, pois pretendo ampliar alguns temas para um livro sobre “a travessia humana”. Hoje, com o tema XV – Medo da Morte – encerro a série. Há mais falácias? Sim. Creio, todavia, que essas outras falácias têm pouca penetração e alcançam universo diminuto; as 14 abordadas são as principais, que mais se incorporam à conduta usual de grande camada de pessoas, e é sobre elas que temos de chamar a atenção, provocar reflexão... Tudo visando à construção de um mundo melhor – de amor, fraternidade, justiça social e paz.. Contudo, levantando a questão das falácias, o tema continua em aberto, e poderei a ele voltar em outra oportunidade.

Ao encerrar esta série, agradeço a todos aqueles que me honraram na leitura, compartilhamento, crítica e difusão. Meu propósito um só: garimpar no caminho da verdade, buscando a luz do fim do túnel.

Num pedido de tolerância aos amigos ateus/materialistas que me leem, encerro a série, reverenciando o passado longínquo - e tão fértil de sabedoria! - com a saudação sânscrita, algumas vezes já colocada: NAMASTÊ! O Deus que mora em mim saúda o Deus que mora em ti.”

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Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 21/09/2015
Reeditado em 18/02/2024
Código do texto: T5389995
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