Folhas ao vento

(F)iéis são as folhas que falam de poesias
(O)rientam ao vento as belas melodias
(L)ouquecem-se de danças todos os dias
(H)armonizam-se nossa embarçada vista
(A)tropelam lixo das ruas e para na mão menina
(S)entam-se ao coração dessa, e cura suas feridas

(A)o vir esta inspiração, lembrei-me de um dia estar
Lendo um livro. Por ser pequeno e leve, esse livro
voo de minhas mãos.

(O) livrinho foi parar nas mãos de um senhorzinho.
Tal verídica história terminaria com êxitos, se eu
Não fosse lá buscar. Disse eu: "É meu".
Sem questão, a pessoa me devolveu. Mas...

(V)ejo ainda hoje a cena: O livrinho das
minhas mãos, criando asas e voando...
(E)m mãos velhas caindo até o corpo
Desse jovem Senhor agachar-se e pegá-lo
(N)os seus olhos eu vi que ele não entendeu,
E que se fosse seu, ele iria lê-lo; Mas devolveu-me!
(T)anta gente para abençoar. Infelizmente, não
Assim fazemos por causa do pronome possessivo
Que temos das coisas. Pense: "Se eu não disser
'É meu!' as coisas mudarão ". Claro que sim!
(O)s livrinhos leves e pequenos querem nos ensinar
Que se eu não tomar posse daquilo que venha
ajudar o próximo, verei folhas ao vento com
Objetivos maravilhosos e impactantes testemunhos!


ThiagoSilvaFeitosa
Ministério_Poético
Enviado por Ministério_Poético em 02/09/2017
Reeditado em 02/09/2017
Código do texto: T6102569
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