REPROGENETORA DE MÁ REPUTAÇÃO
R imar pé com cabeça pra quê?
E lementar meu caro Wilson...
P erceba: a reprogenetora é ignóbil,
R eluzente e mentalmente fugaz,
O nda de neon fugidia do gás,
G eralmente mente e desmente
E mbriagando o povo que vem atrás...
N avega nos mares dos sonhadores
E mbarcando sonhos nas caravelas
T urbinadas por energia atômica
O nduladas no mosaico lunático solar
R essurgindo das cinzas das neves
A través do fogo brilhante das velas...
D omando desafios e palavras indomáveis;
E ncontrando sentidos em idéias inflamáveis...
M esclando a realidade com a decomposição do
Á cido dos átomos do hidrogênio em ebulição...
R ebuscando a inteligência com muita paciência
E ncontrando sentido só na arte e não na ciência
P acificando os neurônios guerreiros da perfeição,
U ltimos samurais das idéias reais, legais e geniais...
T raduzindo o conhecimento do óbvio desconhecido
A través do dicionário tão ordinário e extraordinário
Ç edilhando a caça na carcaça da mordaça que dança
à través dos gritos do silêncio do movimento tão repetido
O nde a reputação se prostitui, mas geme, relaxa e goza...