Face Oculta da Morte
F oram as badaladas de meu sóbrio coração
A ssim como as rajadas do vento uivante
C urvar-se-á uma figura inebriante
E ntre todas, a de maior distinção
O lhos alertas, que não posso ver
C intilando em vermelho sangrento
U ntados de uma satisfação que não posso prever
L uto por livrar-me, mas pouco acrescento
T anto é a magnitude da besta de andar lento
A prumo-me sob as cobertas de meu leito
D eus sabe o quanto resisti a este infortúnio
A inda que depois eu tenha abdicado de todo o medo
M orte, soberana da escuridão lancinante
O blitere este pesado fardo de matéria minha
R ecolha meu espírito para longe desta dimensão
T ão amarga em que estamos e que nos definha
E leva-me ao descanso de minha mente em erosão