ACRÓSTICO EM MINHA HOMENAGEM

V i uma luz, incandescente, a clarear,

Iluminando em seu fulgor a barra inteira

Luz na no forte, em São Marcelo, Amaralina,

Muito mais brilho no Farol, no Forte, Ondina,

Abaeté era só luz de beira a beira.

D e tanto espanto, eu me indaguei, como que louco!

E a luz, intensa, indiferente a minha queixa,

Forte e brilhante muito mais do que há bem pouco...

A brisa, o vento sussurra: segue, deixa

Tamanho brilho, dessa forma, nunca visto,

Igual a tanto deve ser sinal do tempo,

Mas tempo a vir, como nos foi longe previsto,

Alteração, sim, dessa coisa espaço-tempo.

O que escutei, da cena em mim, de todo o espanto

Lívido, em transe, comportei-me estupefato;

Indiferente quis ficar com o como e o quanto,

Vi nesse quadro, embevecido, estranho fato.

E m que a força veio a nós, Sua Presença

Indicativa do poder que lhe foi dado,

Reino de paz em fúria santa, que a descrença,

Alienada, tem de ver por seu pecado.

Lenta, depois, amanheceu e veio a calma,

Era manhã, de sol, bonita e claro dia,

Interessante como após que o susto passa

Todos se voltam a sua rotina, e foi uma graça:

Era só Vilma trabalhando em poesia.

Antônio Carlos Pinheiro
Enviado por Oliveira Vilma em 12/04/2024
Código do texto: T8040137
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.