ALTIMAR PIMENTEL

Este Acróstico fiz em memória ao Altimar, minha homenagem singela a uma pessoa que tanto estimo, que muito aprendi, que tanto é especial, suas críticas e sugestões levarei comigo, nesta minha andança em palavras...

Certamente a festa foi incrível no céu e aqui nós estamos com lágrimas de saudades.

Altimar Pimentel

A cantoria começa no “jardim sagrado”

ou será o céu aquele belo lugar?

L indo campo florido, bancos alvos,

tudo tão lírico e entusiástico...

T odos prontos para o sarau,

um verdadeiro coro de orquestra.

I niciaram com uma bela viola,

um verdadeiro espetáculo,

M aria das Neves (Altino Alagoano) que é feliz,

Já reserva “O Conde de Monte Cristo”.

A migos, cantadores,poetas, Filósofos,

rimadores, cronistas, Cordelistas, teatrólogos,

R epentistas, advogados, familiares...

“Puxaram” o fole, um bonito e azul...

P rosas e versos, depois longos rabiscos,

“Francisco” já ditava seu Cordel...

I nstantâneamente bailaram em letras e

poesias como boas vindas...

M undo mágico! Lá é assim, é

“Como nasce um Cabra da peste”...

E eu não fiquei de fora, meu pensamento

está lá recitando uma bela poesia,

N Ada mais nada menos que “Despedida

De Ana” que muito gostaram.

T erminada à parte reservada aos visitantes,

todos os que moram lá aplaudiram,

E aplaudiram mais alto, se colocaram de pé,

receberam Altimar no jardim sagrado...

L amentei não poder ficar mais e voltei

para casa com lágrimas de saudades.

Altimar Pimentel ( Alagoas, 30/10/1936 - 21/02/2008 )

Era natural de Maceió, Alagoas, mas viveu na Paraíba desde 1952. Professor, jornalista, dramaturgo, folclorista, deixa um acervo de várias centenas de artigos, peças teatrais e livros sobre teatro, folclore, ensaio literário e história.

Mossoró, 21/02/08.

Madrug.