COMPUTADOR FOI AO MÉDICO

COMPUTADOR FOI AO MÉDICO.

Tecnologia... ah tecnologia. O mal necessário, o equipamento que surgiu para resolver problemas, que antes dele existir não tínhamos. Não podemos negar que realmente é uma ferramenta que auxilia muitas tarefas em todos os seguimentos.

Passo dias trabalhando com computador gerando textos, tabelas, gráficos, planilhas e afins. Consigo gerar relatórios apenas com um click, facilita o controle de minhas contas pessoais, tiro minhas dúvidas com pesquisa na internet, no âmbito acadêmico, não consigo imaginar a falta desta maquina. Num passado breve, recorríamos a bibliotecas, enciclopédias, livrarias, jornas e outros veículos que nos permitia pesquisas até sem muita precisão ou detalhamento. A evolução no entretenimento digital foi fabulosa, na maneira de se comunicar então, mudou todo o conceito: Sinais de fumaça, telepatia, moleque de recado, cartas, telegramas, telex, fax entre outros, estão completamente em desuso.

Minha geração teve até um pouco de dificuldade para adaptar-se a esta “mágica” tivemos que fazer cursos para entender o funcionamento, e de como operar um computador. Hoje em dia seria um dor de cabeça imaginar o mundo sem ele. Imagine você como se processava um simples controle de uma conta bancária: Para se fazer um depósito, o operador recorria a uma ficha de papel, conferia a assinatura, somava o saldo anterior com o novo valor, para só então obter o saldo atual, tudo manual, escrito de esferográfica. Bastava uma letra ilegível para da tudo errado.

Fico horas digitando textos normalmente em uma mesma posição. Surgiram até novas doenças tecnológicas inimagináveis ou muito raras. Devido ao longo período sentado, hoje coisa muito mais comum que antes, somos acometidos de dores na coluna, a extensa exposição da retina ao monitor, nos deixa com a vista cansada, gerando problemas na visão e dor de cabeça, o pescoço e os ombros também são afetados pela má postura, sem contar com a dependência psicológica que alguns artifícios nos causa, tipo: Redes sociais, jogos, bate-papos on line, compras em lojas virtuais e até mesmo a maneira de interagir com pessoas através de vídeo conferencia, onde vemos e ouvimos uma pessoa do outro lado do planeta em tempo real. Fantástico. Mas tudo tem seu preço: Ao longo de alguns anos esta rotina vai nos fadigando e cobrando um valor bem alto pela comodidade. Outo dia depois de alguns sintomas bem particulares, fiz uma consulta na internet para saber o que ocorria com meu corpo, rapidamente obtive todas as respostas que procurava. Então fui ao médico com o sintoma, a causa, o nome popular, o nome científico, o diagnóstico e o tratamento. Estava completamente correto, o médico nem abriu a boca, apenas concordava com tudo que eu dizia. Doutor, indaguei o médico, será mesmo que eu seguindo a risca o tratamento fico bom no período estimado? Porque eu estou realmente COM PUTA DOR.

M. C. MEIRA 16/01/2014

MAERSON MEIRA
Enviado por MAERSON MEIRA em 16/01/2014
Reeditado em 16/01/2014
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