Explicação: O Verdadeiro Motivo da Origem do Mundo

Explicação: O Verdadeiro Motivo da Origem do Mundo

Como nasceu o mundo.

Tenho a chave. Posso explicá-lo com coerência lógica. Anos procurando, encontrei em uma gruta a explicação científica do universo, o que não poderá ser entendida por nenhum princípio da Física indutiva.

A primeira interrogação: por que existe o ser em vez do nada? Do mesmo modo o mundo em lugar do vazio, ou seja, da inexistência?

A pergunta fundamental: por que há algo, quando não deveria existir nada? É uma questão profunda essencialmente metafísica e como tal não poderá ser explicada pela Física.

Refiro-me depois da constituição do mundo. O antes era a inexistência, de tal modo não havia nada que pudesse ser explicado por uma metodologia empírica a posteriori. A lógica é meramente abstrata, formal e intuitiva.

A explicação metafísica religiosa fundamenta-se em Deus como o criador do mundo, explicitação profundamente irracional, antes da criação do mesmo por Deus. Havia tão somente o nada, como Deus poderia anteceder o referido, entendimento incompreensível.

Do ponto de vista lógico como poderia algo ser quando não era, sendo que sempre existiu desde o princípio por si mesmo, com poder em si criou tudo o que passou a existir posteriormente.

A ideologia: Deus sempre existiu todo poderoso, sendo eterno, capaz de tudo, dotado em si de toda perfeição do mundo em grau infinito. Com a formulação de tal preceito ideológico não seria necessária nenhuma outra explicação para a origem do mundo sendo a criação de Deus.

Entretanto, a formulação é ideológica. A ideia que Deus não precisaria de explicação é uma elaboração morta, sem sentido epistemológico, desenvolvida com a finalidade de não questionar o mistério sustentado em razões mitológicas.

Deus não é onipotente, não poderia ter criado sozinho o mundo. Toda origem tem uma causa para a existência: o que não tem causa não poderá ter fundamento, o mundo se explica por referências de causas e efeitos.

Portanto, a explicação de Deus como a etimologia causa sui, sendo Ele a sua própria causa. Tal formulação é simplesmente um engano.

A existência de Deus estaria contida na sua essência, não é uma resposta apreciável.

Uma vez perguntaram ao grande físico Christopher Hitchens de onde resultou o mundo, porque a ideia de tudo que há tenha vindo do nada. Não parece lógico, sustentável do ponto de vista da racionalidade. O que respondeu Hitchens: adoraria saber o que havia antes do Big Bang.

Portanto, quais as alternativas para explicar a razão das existências, se acabarmos com a hipótese de Deus, o que aconteceria se a hipótese é também completamente absurda?

O único caminho para explicação do universo é a sua origem tendo como princípio o nada, o que parece ser por outro lado também irracional.

Stephen Hawking procurou formular uma explicação cosmológica diferente, entendendo o universo finito no tempo, contido em si mesmo, sem início e fim, um modelo delimitado, sustentado nele mesmo, sem necessidade de um criador, porém tal hipótese não seria capaz de elaborar um paradigma completo que explicasse a existência do mundo.

Entretanto, porque o universo dá o trabalho de existir quando o mesmo não tem finalidade na sua existência? A grande questão científica: o universo existente abarca tudo o que existe fisicamente nele, nada poderia ter realidade a não ser no mundo, tudo que existe provém dele.

O que significa que toda causa existente faz parte do universo e por natureza está ligado ao mesmo que deve ser explicado, tudo se origina dele. Não se entende o fundamento de sua origem das outras razões explicadas.

Desse modo qualquer sentido científico está fadado a uma não explicação do ponto de vista da lógica existencial cuja natureza é desconhecida.

O exposto particular começa com algo e não com o nada, mas a explicitação da origem do universo necessariamente inicia-se com o nada e não com a exposição, o que acontece: a colocação não poderá ser científica, necessariamente metafísica, intuitiva, formal e abstrata.

A diferença é que a metafísica, a qual deve ser utilizada para explicação, não poderá ser transcendente como se houvessem justificativas divinas para o nada transformado pelo poder de Deus em materialidade cosmológica.

Em relação ao sentido do seu uso, afirma-se simplesmente porque não se pode desenvolver nenhum método empírico antes da existência cosmofísica pelo fato de ser o nada.

Qual a maior surpresa dada pela metodologia escolhida à explicação do nada como causa da existência cosmológica do universo? A inexistência teve também suas leis provenientes de causas não materializadas, as razões explicativas do nascimento do universo.

A teoria que não se pode explicar a existência do universo, pois o mesmo desenvolve organismos complexos, de modo que Deus está guiando o processo da evolução. Justificava: não poderiam surgir órgãos como olhos, cérebros, entre outros para funcionalidade da vida.

Teoria absolutamente refutável: como um Deus de lacunas, continuidade à pergunta, por que existe algo em vez do nada? Não existindo Deus, o que há seria de certo modo o nada, pelo fato que a existência não teria razão para ser, o que logicamente corresponde como verdade, pois o nada não tem motivo para constituição da matéria.

Até o momento nenhuma teoria científica seria capaz de compreender o abismo proposto pela teoria do nada absoluto, proposição a um universo pleno. A questão da origem primordial do átomo.

Inicialmente disse que tínhamos a chave para explicação da hipótese da origem da matéria proveniente do nada.

O segredo da epistemologia explicativa desvenda os sinais, porém um mistério a ser revelado no uso formal pela metafísica não transcendente, por ser materialista o que não é casual à acepção comum.

Até é aceitável entender o universo sem propósito, sem significado, mas um universo não explicado é inadmissível, os entendimentos dados não são convencíveis.

Um mundo com existência, sem razão, é completamente irracional, chega a ser odioso, não tendo confiabilidade, do mesmo modo que se desenvolveu da forma que está sendo agora, caminhará para seu extermínio do ponto de vista da sua materialidade. Para que aconteça a referida preposição seria necessário o esgotamento da energia de hidrogênio composta no Sol e demais estrelas.

Estamos expostos a acreditar nas duas crenças absurdas: o mundo fora criado por Deus, contrariamente a sua origem remonta ao nada evoluindo irracionalmente, constituindo a matéria que definem todas as formas dos bilhões e bilhões dos universos contínuos, sendo que os mesmos não têm sentido existencial para o próprio universo.

É necessária a explicação que vem do nada, que fora contínua pela inexistência do tempo, antes da teoria Big Bang.

Certa continuidade não existente ao tempo, o que havia antes da evolução da formação dos universos paralelos era a plenitude do vazio, infinito em todos os ângulos, intermináveis em sua natureza, a primeira forma da continuidade do nada.

O segundo momento dessa descrição, o escuro com a mais absoluta energia negativa, não havendo força energética, o que derivou dessas realidades a temperatura negativa.

O quarto elemento de tais proposições, o infinito inteiro preencheu de gelo desenvolvendo uma lenta revolução química revolucionando todo infinito com energias diversas concentradas, implodindo diariamente, criando os bilhões e bilhões dos múltiplos universos.

O mundo resultou em suas diversidades na formulação descrita por essa explicação formal, intuitiva, explicada metafisicamente no uso da chave de análise, não tendo de fato nenhum propósito, finalidade. Tudo que dele derivou incluindo a evolução da vida humana tem como célula mater a origem no gelo transformativo.

O que é interessante e cruel ao mesmo tempo: o mundo funciona em circularidade. O que existe nele, desenvolvido pela substância da matéria, volta a si mesmo com o objetivo de reformular a composição química na eterna mudança de estado e reconstituição da natureza.

Entretanto, os universos contínuos acabam e recomeçam eternamente de suas cinzas com o esgotamento da energia de hidrogênio, quando tudo volta a ser escuro e frio.

Preenche novamente o infinito de gelo possibilitando a eterna revolução química para os futuros Big Bang que serão sempre inúmeros na reconstituição permanente de bilhões de universos contínuos. Entretanto, o nada permanecerá na essência eterna como origem constante de todas as coisas.

Autor: Edjar Dias de Vasconcelos...

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 10/06/2014
Reeditado em 11/06/2014
Código do texto: T4840033
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