A História mais ou menos como ela não é

A História mais ou menos como ela não é

Com a tomada de Constantinopla, atual Istambul, pelos turcos otomanos em mil quatrocentos e tal, o comércio de especiarias na Europa sofreu um forte revés, assim como a seleção do Dunga. As relações comerciais e sexuais entre o ocidente e oriente ficaram extremamente dificultadas, os únicos ainda a negociar e abordar os turcos eram os venezianos, os persianos e os basculantes – a turma da janela. Buscando alternativas de acesso, Portugal e Espanha se lançaram em expedições ultramarinas e posteriormente, franceses, ingleses também se aventuraram (muito mais tarde é que a explosão britânica tomou conta do outro lado do mundo através da Beatlemania).

Cristóvão Colombo (da família Confeitaria) durante muitos anos buscou apoio da França, Inglaterra e Portugal para financiar suas expedições e seus devaneios, mas não obtinha êxito - o ovo nunca ficava em pé. Finalmente, em 1492, conseguiu na Espanha (que ainda nem sonhava em ganhar a copa em 2010) com o rei Fernando de Aragão (da família Trapalhões) e principalmente com a Rainha Isabel de Castela, (não confundir com a Rainha Elizabeth que liga Copacabana a Ipanema na altura do castelinho) o apoio para realizar a primeira das suas quatro viagens pelo desconhecido Atlântico e assim ser o primeiro a descobrir o território que conhecemos hoje como América em futura justa homenagem ao pai do Romário e a Américo Vespúcio.

Em maio de 1498, Vasco da Gama, antevendo que iria acabar caindo para a segundona, bancado por um banqueiro florentino e pelo pessoal da família do Eurico Miranda, chega à Índia pelo Atlântico contornando o continente Africano (isso muito antes de se falar na Jabulani), cruza o oceano índico e assim traça a nova rota que levava a Europa ao reino dos sabores e riquezas e para o reino encantado da Disney. Essa nova rota acabou dando origem às rotas da TAP.

Sabendo desse fato, o rei de Portugal D. Manoel pensa em convocar um certo Cristiano Ronaldo, mas acaba convocando Pedro Álvares Cabral (da família do governador Sérgio Cabral) para uma nova expedição. Em março de 1500, zarpam de Lisboa mil e quinhentos homens, dez naus e quinze maus que tinham como missão montar uma feitoria em Calicute ou Alicate – não se soube direito o nome -, na Índia e obter assim, o monopólio do comércio de pimenta, canela e caneleiras. Calicute (ou Alicate), na costa do Malabar, era um importante entreposto comercial que congregava judeus, gregos, hindus, árabes, vascaínos, veados, mineiros, petistas e cristãos, enfim uma verdadeira zona..., mas que tinha na época seu comércio para o ocidente monopolizado nas mãos dos mercadores venezianos e nos pés dos marcadores da defesa do Botafogo.

Não se sabe ainda o real motivo, nem o irreal, mas inesperadamente em 22 (11 contra 11, como no futebol) de abril de 1500, saindo da rota inicialmente proposta, o sul da atual Bahia vem a receber Cabral e seus homens que chegaram ainda a tempo de assistir ao jogo Bahia X Vitória. Oficialmente nossas terras foram descobertas e nossos habitantes a beira do mar foram batizados de índios da costa e que acabaram tendo como descendente o candidato a vice na chapa do Serra nas eleições de 2010.

Em maio, Cabral sai do Brasil (assim como Sérgio Cabral sai com freqüência para Paris) e segue a sua jornada para leste em busca da Índia. Retorna de lá com três embarcações repletas de gengibre, noz moscada, pimenta, almíscar, açafrão, sândalo, âmbar, seda, porcelanas e pedras preciosas, (tudo muamba da boa) que renderam o dobro do investimento de todo o gasto com a expedição que acabou por descobrir a Terra de Vera Cruz, alvo de futuros investimentos da Souza Cruz.

Justamente as especiarias, motivo quase que direto do nosso descobrimento e do caos que o PT implantou por aqui, são uma realidade distante do paladar do brasileiro. O interessante notar é que atualmente é fácil encontrar em qualquer bom supermercado ou feira livre uma grande quantidade de temperos e de vascaínos, mas que ainda estão restritos a pequenos grupos que cultivam o hábito degustar sabores e padecer com dissabores de torcer pelo time errado.

Nosso povo é formado pela mescla de nações e com as facilidades em importar mercadorias, principalmente do Paraguai. Temos a nossa disposição grande variedade de alimentos e temperos e de produtos que são vendidos no camelos. Nos camelódromos busque variar e pesquisar mais sobre as especiarias e preços mais em conta. Crie e pechinche! Brinque com sabores dos alimentos e com gadgets vindos do Paraguai!