A vida só tem sentido para os “Operários Descartáveis”?
 
Embora em pleno século XXI tanto os fundamentalistas, como os “Trabalhadores Descartáveis”, e os que não consegue entender a si mesmo, por não aceitar que a morte é o único jeito da natureza reciclar as substancias que fabricou; desperdiçem o que poderia saber, para se agarrar em Arquétipos onde se refugiam nas horas de angustias; usando as jurássicas e absurdas mitologias de que depois da morte haveria alguma continuação espiritual...

É evidente que a vida não passa de uma lenta reação por toda a galáxia, a procura de lugares onde possa florir.
E que a vida se resume em apenas existir, ou já ter devolvido tudo o que pegamos emprestado.
Já que somos as vitimas ou os beneficiados dos que os nossos antepassados fizeram na época onde não tínhamos como interferir, pois sequer existíamos.
E nem mesmo para os que nasceram com a possibilidade de mudar o rumo da historia, a vida teria algum sentido especial, ainda que a vida esteja infestada de desafios, de necessidades, de castigos, de recompensas, e de instintos, como o de sobreviver ha qualquer custo, e o de passar os nossos genes adiante...

Mas já que estamos vivos, e ainda podemos agir no sentido de ter uma vida feliz; então vamos tentar viver durante todo o tempo em que a nossa vida possa ser agradável; degustar a vida com sabedoria (enquanto houver á possibilidade para que isso aconteça); e aproveitar este período breve, e que nunca mais viveremos; pois o normal é que tenhamos muita vontade de continuar vivendo, e que tentemos ser feliz; e não que apenas troquemos a realidade por algum paliativo, ou crendice religiosa.

Embora tanto para os sofridos, como para os fracos, os sem sorte, e os desqualificados a vida seja um sacrifício, ou até mesmo um “Vale de Lágrimas”; para os ateus sortudos, mais racionais, e providos de uma grande força mental, a vida seria um presente único e PRECIOSÍSSIMO da Natureza. Sendo que para conhecer os mistérios da vida precisamos ser rebelde, curioso, corajoso, ter força mental, e não apenas aceitar comodamente tudo que os camelôs da fé dizem ser a "verdade".

Embora o universo não precise de algum Deus para produzir a vida; e a esclerosada fé religiosa seja uma forma mágica de “explicar” as coisas usando argumentos absurdos; a mídia religiosa estaria nos manipulando para que a verdade seja abafada a todo custo.

Já a jovem e dinâmica ciência moderna mesmo não sendo infalível, possui mecanismos de correções das suas imperfeições, pois em ciência não se admite argumento de autoridade.

E como a máxima liberdade do ser humano é ter opinião própria, ter o direito de exprimir os seus lampejos de reflexões, e ter a liberdade de mudar de opinião.
A ciência seria a única maneira de que dispomos para realmente conhecer o mundo que nos cerca.

Somos filhos das estrelas, elas morreram para que hoje possamos viver; tudo o que temos vem do Sol; as religiões nunca tiveram, e jamais terão competência para explicar o sentido da vida; que seria a perpetuação dos nossos genes.