A centralização do poder político.

A centralização do poder político.

A criação das Monarquias Nacionais.

No período da Idade Média, o poder político era essencialmente absolutista, controlado pelo conjunto dos senhores feudais.

Dependente do imperador do Sacro Império e do Papa. Os estados não eram nacionais muito menos centralizados.

As crises no final do período medieval com a criação dos centros urbanos provocaram a dissolução do sistema feudal e prepararam o caminho para a implantação do capitalismo.

Resultado direto da Revolução Comercial, do mesmo modo, produto da ideologia política renascentista e posteriormente, da Filosofia iluminista.

A terra não mais a grande fonte de produção da riqueza. O comércio resultado de diversos fatores se expandia provocando grandes transformações econômicas e sociais.

Os servos conseguiram trabalhar no comércio ao lado da burguesia nascente, podemos dizer que a burguesia é um produto da ascensão em parte dos servos.

Libertavam-se dos senhores feudais e fundavam as cidades. Em algumas regiões afastadas dos centros urbanos.

Os senhores feudais ainda exploravam seus servos, o que já não era aceito, dado a nova realidade econômica.

A consequência de tal procedimento foi à revoltas dos camponeses, a não aceitação de uma sociedade fechada voltada para o domínio inteiramente dos domínios da nobreza.

O fenômeno da expansão do comércio, e do nascimento de uma nova classe determinada burguesia, contribuiu naturalmente para desorganização do sistema feudal.

A referida classe social produto do comércio, tornou-se mais rica e poderosa economicamente, iniciou-se a busca do poder político, como forma de afirmar-se como classe social.

A sociedade exigia-se naquela fase de desenvolvimento uma nova organização de Estado, a sociedade feudal não suportava mais suas próprias contradições.

A burguesia já era uma classe econômica relativamente forte, e, continuava evoluindo, necessitando, portanto, de governos estáveis com moedas próprias para o desenvolvimento do comércio, e, de um Estado protetor as suas demandas.

O novo modelo de Estado tinha como função, acabar imediatamente com os constantes conflitos, entre os membros da antiga nobreza feudal.

Guerras inúteis, disputas de poderes regionais, vaidades dos senhores feudais, prejudicam ao desenvolvimento das cidades nascentes e, sobretudo, ao desenvolvimento do comércio.

A diminuição das quantidades de impostos sobre as mercadorias exigidos pelos senhores feudais.

Outra questão fundamental a ser considerada, a necessidade de diminuir o numero de moedas regionais, ligadas aos interesses da nobreza particularizada. Pois atrapalhava aos interesses do comércio desenvolvido pela burguesia.

Nesse momento histórico e político, importante setor da burguesia, une-se a chamada nobreza progressista.

Sendo que a burguesia passou a contribuir economicamente para o fortalecimento do poder dos reis, contra os poderes dos senhores feudais individualmente.

Objetivava um Estado centralizado e forte, o caminho encontrado foi à construção das Monarquias Nacionais, capazes não apenas em investir no desenvolvimento do comércio, mas favorecendo também na evolução da burguesia.

O Estado criava as condições objetivas para evolução do comércio, não somente, com a definição de uma moeda única, mas por outro lado, construções de estradas, meios de transporte e, sobretudo, com a segurança necessária ao desenvolvimento das relações comerciais .

Foi exatamente, nesse momento que inicia o surgimento das nações e as denominados Monarquias Nacionais, o próximo passo dado, foi à criação do denominado Estado Moderno.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 27/10/2014
Reeditado em 27/10/2014
Código do texto: T5013229
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