A origem do cosmo grego e a evolução histórica cosmofísica no tempo.
Em consonância com a mitologia grega, o que existia antes do cosmo? O entendimento, o antes era o caos. De algum modo a inexistência como matéria não constituída.
Portanto, significava a não materialidade, a irrealidade determinada pelo vazio, completamente caótico, não havia a forma, a desorganização do universo era absoluta.
O infinito escuro e frio determinado pelo caos. Com efeito, tal explicitação era exatamente a determinação, o que seria o universo, tão somente sua ausência, a não constitucionalidade.
Foi desse modo que caos criou o mundo, sendo o mesmo responsável pela criação dos deuses e dos homens. Portanto, substancializado na mitologia, um mundo resultado do caos, só poderia ser imperfeito, imprevisível e, sobretudo, misterioso. Mentalidade mitológica helênica.
Apenas com Filosofia jônica, a explicação da origem do cosmo, começou ser epistemologizada, a superação do mito por meio da cosmofísica grega, na utilização da racionalidade filosófica.
Com introdução da Filosofia jônica, as mitologias começaram perder espaço para operacionalidade racional. A racionalização do universo, tarefa específica da cidade de Mileto.
Pela primeira vez a ideia do caos, começa a ser dissolvida. Com efeito, em substituição do conceito de cosmo, como etimologia de uma nova acepção, o que seria classificado, morfologicamente de universo.
Na perspectiva de uma nova sistematização, acepção da criação, profundamente revolucionária, o novo conceito, aos poucos essencializado como algo ordenado, com certa harmonia, e, sobretudo, previsível, quantifícavel, possível de ser matematízavel através da geometria, a ordenação da Filosofia clássica grega antiga.
Exuberante revolução cosmofísica e física. A priori O que se pode refletir, como fundamento filosófico, o conceito de cosmo foi reformulado no mundo antigo grego, pela Filosofia pré-socrática.
Desse modo, nasceram novas proposições, com a Filosofia do período clássico, entre elas podemos destacar a Filosofia cosmológica de Platão, posteriormente Aristóteles.
Com efeito, os clássicos do período em referência substanciaram o mundo ocidental medievo, as concepções, Patrística e Escolástica.
A ideia de um cosmo lógico, ordenado e sustentável do ponto de vista científico, entretanto essencialmente metafísico.
Desse modo, servindo como epistemologias teóricas, por meio do cartesianismo, a fundamentação de períodos posteriores, Essencializado no Iluminismo.
Em uma nova visão de mundo, ou seja, do cosmo, em referência a uma compreensão inteiramente racional. Com tal lógica, no ocidente medievo, a terra tinha função, como um planeta privilegiado, o centro galáctico.
Desse modo, o cosmo recebeu determinação morfológica. O universo fechado, finito, com divisão em duas referências básicas.
A relação do entendimento, entre o céu e a terra, a diferenciação entre perfeição e imperfeição, herança da Física de Ptolomeu e da Filosofia de Aristóteles.
A questão da Física de Galileu na inquisição. Podemos ver os filósofos como fundadores da Ciência por meio da Filosofia. Introdução ao Iluminismo como instrumento cientifico.
Entretanto, entre os velhos filósofos, a veemente necessidade, de melhor compreender as diversidades dos Cosmos.
Podemos citar entre eles, dois magníficos filósofos de renome. Descartes e Galileu, entre outros, lutaram veemente, para efetivação de tal procedimento.
Evidentemente, eles como os demais filósofos, atuaram coerentemente, para sustentar a coerência das Ciências em consonância como os modelos paradigmáticos dos seus tempos históricos.
O cosmo é diverso e múltiplo. As escolas filosóficas depois de Galileu, teve como propósito, desencadear uma revolução complexa defendendo na pratica, a Ciência e não a mitologia.
Com efeito, procuram criar uma nova epistemologia, para o entendimento antigo grego e medieval.
A descoberta, com efeito, das ideias de Aristóteles e Galileu. Afirmação dos novos códigos, substanciais, como a Física clássica de Newton e a teoria moderna da relatividade de Einstein.
Portanto, a historicidade necessária a criação de uma concepção necessariamente pós contemporânea, substrato ainda a ser efetivado.
Edjar Dias de Vasconcelos.