Formulação e Desenvolvimento do Iluminismo.

Iluminismo movimento filosófico, político, econômico, e, sobretudo, epistemológico, teve como finalidade desenvolver uma proposta pedagógica acadêmica que servisse de fundamento para o estabelecimento do Novo Regime.

Iluminismo contrario ao feudalismo, associado à ideologia liberal. O movimento nasceu na Europa, transformou-se substancialmente no século XVIII.

Os grandes iluministas foram os enciclopedistas franceses Voltaire, Diderot, Helvétius, Rousseau entre outros. Na Inglaterra um dos maiores Iluministas John Locke e na Alemanha Kant.

O Iluminismo surgiu na Europa como pensamento político, na perspectiva da valorização da razão.

Portanto, por meio da mesma seria possível o conhecimento dos fenômenos sociais fazendo uso da Filosofia, como também da natureza, no uso da ciência por meio de procedimentos indutivos.

A Filosofia das luzes prometia aperfeiçoar o mundo moral, ético e a político. Para tal era fundamental a superação de uma visão teocêntrica do mundo, estabelecendo o antropocentrismo.

Para os Iluministas não era possível à mudança de concepção no Antigo Regime, ou seja, a sociedade produtiva feudal.

Portanto, necessário o estabelecimento do Estado liberal, por outro lado, o estabelecimento do regime de iniciativa privada.

Com efeito, a Filosofia Iluminista, no seu nascimento, tinha ideologia propositadamente burguesa.

Posteriormente, surgiram outras formas de Iluminismos, associados a diferentes concepções de Estado político, o coletivismo de Estado, os meios de produção pertencentes ao próprio Estado.

Por último, o Iluminismo como fundamento de uma junção entre os dois modelos anteriores, capitalismo e socialismo. Entretanto, mais específico ao Norte da Europa.

O que se denomina de Capitalismo social, o capital tem que ter natureza social, a defesa de um modelo que associa desenvolvimento econômico, com desenvolvimento humano.

Portanto, historicamente a Filosofia Iluminista sempre fora um movimento filosófico, político e econômico.

Desse modo, são os três modelos propostos na história da evolução do pensamento e construção da Filosofia Iluminista elaborada academicamente.

Do ponto de vista de sua definição epistemológica remete ao esclarecimento iluminado, nada deve ser fundamentada no mito, a própria natureza do conhecimento tem que necessariamente superar as mistificações ideológicas.

O entendimento da ideologia como ação de camuflar o real.

Com efeito, o conhecimento da sociedade deve fundamentar-se essencialmente em uma razão crítica, motivo pelo qual faz defesa a uma visão antropocêntrica do real.

Não pode fazer recorrências a metafísica, toda ação é verdadeiramente humana, abrindo caminho para uma epistemologização materialista da sociedade e ao mesmo tempo ateia.

O Iluminismo defende uma razão emancipada, sobretudo, na última fase do Iluminismo que tem domínio das construções e evoluções de todas as formas do entendimento humano, manifestado historicamente como ideologias.

A razão esclarecida crítica, e, materializada, não pode ser condicionada aos mecanismos cognitivos da alienação seja qual for o nível mistificador da mesma.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 16/06/2015
Reeditado em 16/06/2015
Código do texto: T5278851
Classificação de conteúdo: seguro