COMPREENDENDO O CAMINHO DA FELICIDADE

Domingo passado o Fausto Silva em seu "DOMINGÃO DO FAUSTÃO" resolveu prestar uma homenagem às crianças, realizando a "Dancinha dos Famosos", onde apresentaram seis pares de menores, alguns com idades incrivelmente pequenas, com professores crianças, de ambos os sexos, dançando perfeitamente, sem erros.

Ao assistir a apresentação, cheguei à conclusão de que nunca sentira uma noite com tanta alegria naquele programa, assim como me inspirou a escrever este artigo.

O motivo: Eles vieram demonstrar que não cometem os erros dos dançarinos adultos; a menor nota atribuída a eles foi 9,9, com uma tranquilidade tão feliz, que serviu para a meditação de como o mundo está a viver, sem a alegria, o prazer e a realização tão bem organizada.

Eles faziam seus passos sem esforço, com o sorriso e as gesticulações perfeitas, naturalmente, transmitindo à plateia gritos de elogio, tão intensos e frequentes, como nunca vira em todas as apresentações da "Dança do Faustão".

Sem talvez perceber, a produção conseguiu fazer com que muitos de nós olhássemos para dentro e questionássemos a forma de vida que o mundo anda levando.

Todos devem saber e isto não é novidade, que a educação mais perfeita, começa com o único jeito de comunicação: "O AMOR VERDADEIRO", sem correções agressivas, com carinhos entusiasmantes, com premiação de abraços, beijos e elogios das tarefas cumpridas, mesmo que com carinho e afeto, precisem ser aperfeiçoadas.

Para que isto aconteça, o principal é que os pais saibam se amar e não busquem apenas cumprir um ritual de casamento, uma estabilidade financeira, ou qualquer outra imposição casamenteira.

Deste amor perfeito, surgirá a comunhão de todos os prazeres, a vontade de estar unidos e não haver falsidades, como vemos nas vestimentas fantasiosas de um péssimo casamento, bem como fortunas, ou mesmo vida financeira estável, ou ainda estatus falsos.

Pais felizes farão filhos mais preparados, sem precisarem fugir da realidade, com jogos proibidos, bebidas, drogas e outras camuflagens perigosas.

Alguns até não usam estes artifícios, procurando se isolar do mundo, mantendo apenas diálogos essenciais. Seus gestos e vestimentas são sempre do mesmo tipo, evitando contatos, para não saberem o que pensam de si, onde, pelo menos a maioria sabe que sua vida é um meio de fuga, que evita a se esporem. Muitos pais ficam tristes, mas se defendem dizendo: "Pelo menos não está no caminho do crime"!

Imagine-se se expondo ao trabalho correto, com elogios ao terminar seu horário de realização, sabendo que o aguardam seus filhos e esposa (o) criadores de sua felicidade.

Pense um pouco mais: Como estará o CRIADOR, vendo que você é feliz e faz as pessoas de seu contacto, felizes?

Digamos que você não creia NELE. É um direito que tem, mas no lugar DELE, você precisará sentir-se feliz com a sua vida.

Voltando à Dançinha, seguindo este raciocínio que exponho, pensem como devem estar felizes os pais destes dançarinos. Como os abraçaram e percebido a felicidade dos pequenos maravilhosos.

Tenho certeza de que a verdade às vezes nos assusta e passamos por momentos de profunda ignorância sobre alguns assuntos, quando nossos amigos os expõem. Mas isto deveriam apenas acontecer para admitirmos precisar estar preparados, para saber que ninguém neste mundo é prefeito e por isto, nossa incompetência tem que ser mais abordada e nunca deixada de lado, com desculpas do tipo: "Isto não me interessa!", como muitos fazem.

Nas empresas, escolas, sociedades civis e qualquer outro conjunto de pessoas, o principal papel deve ser a comunicação sem exibicionismo, sem imposições, com a tranquilidade de que ideias novas ou mais perfeitas devem surgir, o que deve nos trazer alegria e mesmo a compreensão das ignorâncias colocadas, que revelam os falsos sábios.

Não canso de repetir para mim mesmo, que a cada dia uma coisa nova pode estar fazendo parte de minha vida, sem que eu precise me julgar um imbecil e sim mostrar-me curioso e feliz por aprendê-la, ou corrigi-la, se preciso.

A omissão sempre configurou os que têm medo.

VAMOS APENDER A DANÇAR COM CLASSE? Os passos podem nos ensinar novos caminhos!