O que é o conhecimento para Richard Rorty.

Richard Rorty, filósofo contemporâneo norte americano, formula a teoria do conhecimento, com a seguinte definição, conhecer é representar com muito cuidado, a realidade exterior a razão humana, atribuição que só é possível por meio da fenomenologia.

Desse modo, as ciências do espírito, e não as ciências da natureza, cujo método efetiva-se pelo campo da experiência. Portanto, de algum modo, Richard não percebe tal diferenciação que é fundamental do ponto de vista da análise.

Com efeito, na perspectiva da aplicação do método da representação, pela interpretação hermenêutica, no mundo fenomenológico, como propõe Rorty.

Qual o entendimento da representação, o que é fundamental a ser explicitado, de tal modo analiticamente, o processo através do qual, a mente faz realidade diante de si, à imagem do objeto, o conceito por meio da representação desenvolve a interpretação propositada, formulação desenvolvida por Richard Rorty.

Sendo assim, para que possa acontecer a interpretação representada, é fundamental em maior ou menor escala, a existência da relação entre dois elementos indispensáveis, primeiro o sujeito conhecedor, segundo o objeto conhecido, ou seja, o mundo fenomenológico proposto.

Desse modo, só haverá conhecimento se o sujeito conseguir apreender o objeto, nesse caso a realidade material, consequentemente, representá-la mentalmente do ponto de vista da sua adequação.

Entretanto, existem diversas correntes epistemológicas usadas na mecanicidade do processo cognitivo, quando há prevalência do sujeito sobre o objeto, determina-se epistemologicamente o conceito de idealismo, a sobreposição da racionalidade sobre a fenomenalidade.

Contrariamente, o objeto, ou seja, a sobreposição do mesmo em referência ao sujeito objetiva-se dessa forma chamando de realismo, sendo mais preciso de materialismo.

Para o realismo, as percepções que a razão tem a respeito dos objetos, correspondem no mundo praxiológico as características dos objetos presentes na realidade, sobrepondo a mente como racionalidade predisposta a construção do saber.

Em síntese o objeto determina o conhecimento.

Porém, existe na fenomenologia uma classificação entendida de realismo ingênuo, a crença que o conhecimento ocorre por uma apreensão imediata a respeito daquilo que o objeto é em si. Como se objeto mostrasse o que ele é ao sujeito.

O realismo crítico, entende que o objeto é sempre problematizado para o sujeito, de difícil apreensão para a hermenêutica como método da interpretação, no entanto, o que há em comum as duas tendências, que o objeto é necessário ao sujeito, na teoria do conhecimento, define dessa forma a epistemologia.

Já o idealismo, propõe o sujeito como forca predeterminante na relação com o objeto, isso significa que a realidade é construída pela estrutura da memória do sujeito, conhecer é a projeção do mundo ideológico do sujeito sobre o objeto, tão somente a razão conhece.

Desse modo, os objetos são meras construções ideológicas, em comum acordo com as referências de estruturas de memórias, o saber perde qualquer possibilidade objetiva.

Então, sendo assim, a realidade é o produto da percepção do sujeito, a representação ideológica desenvolvida, a interpretação que o sujeito faz do objeto.

Por ultimo, há certa epistemologia idealista, que se define por uma posição externamente absolutista, apenas o sujeito é determinante na teoria do conhecimento, sendo que o objeto não cumpre nenhum papel na representação do objeto em análise.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 25/07/2016
Reeditado em 25/07/2016
Código do texto: T5708115
Classificação de conteúdo: seguro