Dia do Poeta

 Dia do Poeta 20 de Outubro de 2017 (Sexta-feira)

O Dia do Poeta é celebrado anualmente em 20 de outubro.
Esta data celebra o profissional, que pode (e deve) ser reconhecido como um artista escritor, que usa de sua criatividade, imaginação e sensibilidade para escrever, em versos, as poesias que faz.
O principal propósito desta data é incentivar a leitura, escrita e publicação de obras poéticas nacionais.
Há séculos as pessoas se emocionam, riem e choram com essas belas produção artísticas, consideradas como uma das Sete Artes Tradicionais.
Origem do Dia do Poeta
O Dia Nacional do Poeta é comemorado a nível extraoficial, ou seja, não há uma lei que oficialize o 20 de outubro como Dia do Poeta no país.
Mas, a data foi escolhida por uma razão bastante especial para os poetas brasileiros. No dia 20 de outubro de 1976, em São Paulo, surgia o Movimento Poético Nacional, na casa do jornalista, romancista, advogado e pintor brasileiro Paulo Menotti Del Picchia.
A data homenageia e lembra este momento ímpar para os poetas do Brasil.
Curiosidades sobre o Dia da Poesia
Antigamente, a poesia era cantada e acompanhada pela lira, um instrumento musical típico da Grécia. Por isso, a poesia é classificada como pertencente ao gênero lírico da literatura.
Os poetas ainda celebram o 31 de outubro como o Dia Nacional da Poesia, oficializado através da lei 13.131, de 3 de janeiro de 2015. A escolha desta data é uma homenagem ao nascimento do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade.
Antes da criação da lei que oficializa o Dia Nacional da Poesia em 31 de outubro, esta era celebrada em 14 de março, em caráter não-oficial.
A escolha desta data era uma homenagem ao poeta brasileiro do romantismo Castro Alves, que nasceu em 14 de março de 1847.
Saiba mais sobre o 
Dia Nacional da Poesia.
Ainda existe o Dia Mundial da Poesia, em 21 de março, que celebra a nível internacional este gênero artístico. Esta data foi criada durante a XXX Conferência Geral da UNESCO, em 16 de novembro de 1999.
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POESIA PARA UMA PEDRA   

Silencioso segue o séquito
Na manhã chuvosa e tristonha
Entre os labirintos dos túmulos
Adormecem flores, pedras e lembranças
A pequena multidão cessa a caminhada
A hora derradeira é chegada
Tempo de orar pela partida
Os últimos laços de adeus
Ante o jazigo funesto e cinza
Uma cruz encravada no alto
Súplicas pelas bençãos de Deus
Flores incolores adormecidas 
entre velas derretidas
luzes bruxuleantes
sombras aterrorizontes
Ao derredor lamúrias e lágrimas
No canto fúnebre a hora sombria
de derradeira despedida
Para sempre se foi uma vida.
Rezas em forma de poesia
Diante da branca lápide fria
A Poesia para uma pedra.

(Maurélio Machado)