A TERRÍVEL GUERRA EM CANUDOS NO SERTÃO

Os conselheiristas em combates e outros tinham as últimas chances de fugirem daquela Guerra terrível, na sexta 24 de setembro de 1897, houve o cerco ao arraial de Belo Monte Canudos, pelas Expedições furiosas do Exército.

As Estradas de acesso ao arraial de Canudos, encontravam interditadas como a do Cascudeiro a de Jeremoabo e a do Uauá. Quem pode sair antes, via muita caatinga retornado até Monte Santo.

Nem todos tiveram sortes e alguns morreram de inanições e cadáveres eram empilhados e queimados as labaredas em chamas e explosões de 90 bombas de dinamite. Por militares do Exército que deixaram os Guerrilheiros camponeses sem acesso a comida e a água salobra de Cacimbas, isto é, eram reabertas dentro do Rio Vaza Barris.

Começava a ficar difícil para os combatentes conselheiristas nos dias 01,02,03,04 e 05 de Outubro de 1897, a rendição de Antônio Beatinho, aconteceu no sábado. 02 de Outubro de 1897, quando se entregou com alguns prisioneiros, ao General Artur Oscar, que garantiu o Beatinho e o seu povo garantia de vida. Mais não cumpriu a palavra o Artur Oscar de Andrade.

Por volta dás 20 horas da noite, de 03 de Outubro de 1897, Antônio Beatinho é o primeiro a ser degolado e 18 prisioneiros da Guerra de Canudos.

Os Conselheiristas usaram as Trincheiras e Barricadas naqueles confrontos eram poucos vistos, porque os defensores de Antônio Conselheiro, esses mataram Soldados, Oficiais e coronéis do Exército em plena Guerra de Canudos, onde o assalto o Arraial aconteceu em 18 de Julho de 1897. A ideologia vinha sendo transmitida por Antônio Conselheiro, desde 13 de Junho de 1893, a 22 de Setembro de 1897, Conselheiro vinha a óbito.

O Massacre naquela Terça-Feira, 05 de Outubro de 1897 e todo Arraial de Canudos foi incendiado todos os Casebres e os corpos humanos pelos desumanos militares. Portanto, essa mancha ficou para posteridade passando pelo Centenário no Domingo, 05 de Outubro de 1997, e hoje quinta – feira, 05 de Outubro de 2017, completando 120 anos desse homicídio em Canudos na época Belo Monte. Os sobreviventes e Remanescentes depois da Guerra contribuíram com algumas informações sobre a Tragédia de 1897.

Em 1898, os fugitivos retornaram e tentaram reconstruírem novas Casas no local. E a Igreja de Santo Antônio, começava a ser construída em 1906 e concluída em 1912. A 2ª Canudos veio até o ano de 1969, quando demoliram e as ruínas das casas ficaram submersas o Açude de Cocorobó, uma iniciativa do Exército vingativo e contra Canudos.

Surgiu a ideia do resgate pelo padre Enoque Oliveira em 1983, uma homenagem aos Mártires de Canudos, criando o Movimento Popular e Histórico de Canudos a 34 anos, celebrou no sábado, 07 de Outubro, a XXXIV Celebração pelos Mártires de Canudos, a margem do Açude de Cocorobó, segue um resumo da Reportagem. Em Memorial Antônio Conselheiro, aconteceram as comemorações em prol dos 120 anos do final da Guerra de Canudos em 05 de Outubro de 2017, em Cocorobó, hoje cidade de Nova Canudos, naquela quinta-feira, 05 de outubro de 2017, Enoque Oliveira, recebia Diploma em reconhecimento ao resgate de Canudos. Mais houvem apresentações teatrais e históricas.

O Movimento Popular e Histórico de Canudos, sobre a coordenação de Enoque José de Oliveira e Givandete Evangelista (Vanda) e membros Celebraram a 34ª Celebração pelos Mártires de Canudos no sábado. 07 de Outubro de 2017, dentro da Igreja Católica, do Pov. Bendegó, pela manhã aconteceram as discussões comparativas do passado ao presente, tendo o tema “Canudos a República do bem Comum”.

Enoque Oliveira, estava palestrando e Gereba cantou músicas referentes a Canudos, para marcar os 120 anos do conflito de Canudos.

As 15h 14, na margem do Açude de Cocorobó, próximo o local chamado de Canudos Velho, o Açude com as suas águas baixas, dava pra ver as Pontes e parte da Igreja de Santo Antonio.

Embaixo de 02 Toldos poucas pessoas aguardavam as apresentações Teatrais e Culturais da Capital e do Sertão. Teve o Ofertório com a Ceia, tendo Pão e Vinho tinto, aí estavam presentes os cantores de Músicas populares Tato Lemos, Gereba de Monte Santo e Antonio Joaquim de Aracaju Sergipe.

Vieram da Fazenda Barra de Monte Santo, militantes do Movimento, Rosa Guimarães Ribeiro, Antonio Guimarães Neto, no papel de Antonio Conselheiro, usando batina azul com cordão branco amarrado a cintura, e sobre a cabeça, usava-se chapéu de palha de Ouricurizeiro.

‘ A Givandete chamou o cordelista para mostrar os seus cordeis e livretos que encontravam- se em exposição. Portanto Eu li um cordel de minha autoria e intitulado Canudos Saudade do Seu Tempo.

As comemorações vem surgindo pela Bahia e pelo Brasil, desde Janiero e vai até Dezembro de 2017, isto é, com palestras, debates e comentários.

Rescrever a Guerra contra Canudos, aparecem muitas repetições e também versões controvérsias de quem não aceitam o lado dos vencidos. Esses não se renderam em Canudos de 1897.

A Monte Santo da Bahia, que de 1896 a 1897, serviu de 2ª Base de Operações, mais chegava a quinta-feira, 05 de Outubro de 2017, quando marcava-se os 120 anos do trágico acontecimento. Por isso passou sem comemorações contra ou a favor. Somente a escrita deste poeta nesse artigo, quero lembrar o ensaísta, poeta e nosso conterrâneo, chamado José Gonçalves do Nascimento, um defensor das memórias conselheiristas e de Antonio Conselheiro.

Os poderes dominantes foram os causadores da Guerra de Canudos, passaram os mesmos controles, deixando o Sertanejo sem direito na Região de Canudos.

Zé do cordel
Enviado por Zé do cordel em 21/10/2017
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