A teoria do conhecimento em Nietzsche.

Para Nietzsche não há o conhecimento em si.

O que existem são interpretações.

Com efeito, qual é o papel da filosofia.

Tão somente interpretar.

Aproximar quem sabe da verdade, entretanto, a impossibilidade de compreende-la.

A tarefa da filosofia reflete Nietzsche.

Avaliar todas as possibilidades, que são diversas e complexas.

O que se denomina de perspectivismo.

A epistemologização de ter o seu pró e ao mesmo tempo seu antagonismo.

Toda proposição além de ser dialética é por natureza contraditória.

Não há o pensamento em sua essência, sendo uma ilusão metafórica.

Então o que é o saber, apenas a disposição do entendimento.

Desse modo, a disposição do pró e do contra, analiticamente.

As diversidades de perpectivas.

Formula desse modo, a hermenêutica de Nietzsche.

Em sua exegese das contradições.

Interpretações múltiplas e incompletas.

Portanto, todo saber é a negação do sujeito objetivo.

Não existe sujeito puro, qualquer sujeito é ideologizado, contaminado com a mentira.

Os pressupostos culturais.

Com efeito, o sujeito não é totalmente racional.

Não é isento da vontade, do domínio das interpretações

O sujeito não é a alheio as ideologias, as mistificações.

Está sempre preso a dor e ao tempo histórico cultural.

A impossibilidade da razão, da imaginação aos erros contínuos da nossa vontade de saber.

Toda direção não é absolutamente correta.

Sendo assim, razão produz a verdade.

As verdades são sonhos imaginados, delírios metafóricos.

As cognições são forças ativas das interpretações.

Fazem nos ver as coisas como elas são, quando não são.

O entendimento, dessa forma constitui-se em cegueira.

Sendo assim, o perspectivismo é um engano, o método indutivo experimentalista.

Com a mesma consequência a fenomenologia.

O que é então a verdade?

O conhecimento incorporado.

Uma ficção de ótica.

Epistemologicamente, nada é completo, pleno, tudo é inadequado.

Não existe o que é denominado de resultado Final.

Não existe interpretação que não seja descartável.

A última palavra é uma fantasia.

Todo saber tem caráter provisório.

Apresenta-se tão somente como abertura.

Sendo continuamente indeterminado, permitindo novas interpretações.

Conclui-se Nietzsche negando as possibilidades dos saberes .

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 01/04/2018
Reeditado em 01/04/2018
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