EDUCAÇÃO PARA O NOVO SÉCULO

ELIANE ARRUDA

O tempo é outro e já estamos no fim da primeira década do século atual, por isso precisamos devastar uma paisagem sob o controle da ignorância.

Isso, no entanto, não poderá ocorrer sem o conhecimento e a reflexão sobre o sentido amplo da palavra EDUCAÇÃO. Somente havendo condições de compreender o nobre sentido dessa palavra, podemos desconstruir pensamentos e ações que tentam impedir o seu avanço nas vias do progresso.

Educar, todos sabem, não se limita a fortalecer, apenas, a intelectualidade, os conhecimentos lingüísticos e matemáticos... O alcance da palavra vai bem mais além, quando se fala em ética, e em outros ingredientes da educação, do tipo: ambiental, artístico, emocional, político, religioso, sexual e, até, para o trânsito, podendo, ainda, se pensar nos detalhes da globalização e nos equipamentos com alto nível de tecnologia.

Assim sendo, precisam escola e família viver plugadas no andamento da realidade, já que estão no clima de formação do ser humano que enfrentará uma época dotada de conquistas e adversidades, das quais não pode ficar isolado.

Vivemos , numa sociedade, podemos dizer, engessada pela falta de oportunidade concedida à educação, e todos: autoridades, mestres, familiares... precisam abrir espaço para ocorrer o justo resgate que exigirá nova postura e mudança de mentalidade, pois somos, ainda, plantados nos terrenos cultivados outrora.

Ou se educa, verdadeiramente, um indivíduo, ou ficará uma porta escancarada para o ingresso de tudo o que é nocivo à sociedade e à formação de uma pessoa, no verdadeiro sentido da palavra.

Educadores, em geral, precisam, cada vez mais, compreender o papel da educação para que haja uma dissolução urgente das mazelas que não contribuem a contento para a formação do ser que não evidencie boa qualidade cidadã.

Para que tudo isso possa ocorrer, não adiantam, somente, palavras compondo discursos, mas sim o olho bem aberto das autoridades sobre a importância do professor, sua aceitação e valorização pela sociedade, não sendo colocado em segundo, terceiro plano como vem sendo na atualidade, sobretudo sendo comparado o seu salário com o dos políticos. Algumas dessas autoridades, às vezes, quase analfabetas.

ELIANE ARRUDA
Enviado por ELIANE ARRUDA em 11/12/2010
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