Educação e incompetencia

Houve grandes mudanças e sociais nos anos 80, e com elas a mudança educacional. Desde 2010 o ensino fundamental é composto por nove anos e não mais por oito series .O aluno deve terá idade de seis anos,não de sete ou cinco.
Nossa legislação prevê que a alfabetização precoce é inadequada. Pois a alfabetização é um processo
Os professores têm a necessidade de rever conceitos e conhecimentos para encaminhar melhor a aprendizagem dos nossos alunos.
Infelizmente ainda encontramos educadores que alfabetizam sem se preocupar com o letramento.
Quando olho para a realidade escolar sinto vergonha. Vergonha não dos educadores, mas da postura que nossos governantes insistem em manter.
Quando vejo uma greve de professores pela melhoria de um salário, sinto vergonha. Tanta dedicação, graduação, pós- graduação, mestrado. Para um salário de seiscentos e cinqüenta reais.Ouço um governante dizer que esta bom e não quer negociar.
Educadores que formam os cidadãos que irão governar esse país. Educadores cobrados de todas as formas possíveis.
São psicólogos,amigos,companheiros.Amam o que fazem.
Mas tem também os estagiários, que enfrentam as cobranças das instituições de ensino. Porque necessitam aprender.
Instituições onde alguns dirigentes se esquecem que também já foram estagiários também.Inacreditável ouvir um diretor dizer que não pode fornecer alimentação,que tragam marmita.Isso não é piada é realidade.E se fosse uma realidade para todos, seria compreensível.Mas quando quem trabalha somente um período se alimenta.E quem ganha bem menos ouve a frase,traga marmita.Somente o amor explica a dedicação, o idealismo dessas pessoas.Nossas instituições estão cheias de dois pesos e duas medidas.
Somente a realização de formar cidadãos críticos, a sensação indescritível de ver uma criança ler pela primeira vez, somente educadores pode entender.
Quando as contas chegam ao final do mês, o professor que já fez milagres; multiplicando seu horário em três turnos; três escolas. Procurando sempre dar o melhor de si.Sobrevive.Isso quando não convivem com a realidade da violência.Muitas vezes por parte de alunos,pais.Ou como já aconteceu de bandidos invadindo escolas .
Sem esquecer as polemicas cartilhas contra o preconceito, que somente não chegou porque o governo vetou. Mas temos também os livros distribuídos nas escolas da zona rural. Com erros de diagramação,editoração e revisão reconhecidos pelo MEC.Segundo o jornal da tarde,os professores foram orientados a usá-los em suas aulas.Orientação que aconteceu numa segunda-feira,sendo suspensa somente na quinta.-feira.Isto após denuncia do jornal O Estado de São Paulo
No segundo semestre do ano passado foram gastos R$13,4 milhões na impressão de material didático errado.Material esse distribuídos para cerca de 40 mil classes;que atendem 1,3 milhão de alunos.
Abro parêntese para um comentário de um cidadão:

• `` Enviado por: Benone Augusto de paiva
É difícil de acreditar que um ministro da Educação, note bem: da “EDUCAÇÃO” despeje nas escolas de todo o país, milhões de livros impressos com erros grotescos e primários, pelos quais foram pagos mais de treze milhões! E agora, quem pagará a conta? Eu, da minha parte não concordo que um ministro incompetente use o dinheiro públco para esse fim. Ele, e quem e o nomeou que arque com as despesas. É a responsabilidade administrativa.
Por que escolhi a educação? Classe mal remunerada, desvalorizada.
Pelo prazer de lutar para formar cidadãos críticos, que sejam capazes de promover uma mudança na educação. Mesmo que seja no futuro.Desejo fazer a diferença na historia de cada aluno que conseguir alcançar.Acredito ser este o desejo de cada educador que ama o caminho que escolheu.