EDUCAÇÃO QUE PRECISAMOS

EDUCAÇÃO (cultura)

EDUCAÇÃO (comportamental)

EDUCAÇÃO (política)

REFORMA (política e judiciário)

Sou ledor obsessivo. Além disso, acompanho os noticiários da mídia em geral. Portanto, desculpando-me da imodéstia, até posso me considerar bem informado.

Exalta-se a toda hora pelo mau sistema do modelo educacional brasileiro. Não há dúvidas que ele é falho, mormente porque ele pouco enfoca a praticidade da vida profissional e por outro lado, a maioria das discussões é mais diretamente convergida para atacar os governos e fazer comparações com níveis educacionais de paises do primeiro mundo, se pondo de lado o conhecimento do Brasil ser soberanamente novo, quiçá só ter tido oportunidade de absorver os níveis evolutivos, material e educacional de outros povos, depois da segunda guerra e com o advento da cultura permissivista americana, subordinando a européia, antes só absorvida pela, hoje classificada classe A brasileira, que dispunha de condições financeiras para enviar seus descendentes para estudar nas famosas universidades da França, Suíça e Portugal.

Estribado numa longa vida de experiências em diversos campos de atividade, gostaria de gozar da oportunidade de expor meu pensamento pela mídia, contudo, isso me é vedado porque não tenho títulos para apresentar e não consegui fazer me ACONTECER, seja como jogador de futebol ou cantor. Graças a Bom Deus, nem como marginal.

Mesmo assim, sou teimoso e aproveito os parcos meios que a mídia me oferece e ensejo colocar minhas ideais e ideais, num pequeno espaço na mídia, usando minha cidadania.

Hoje escreverei sobre os títulos deste artigo:

EDUCAÇÃO (cultura)= Indiscutivelmente é necessária uma reforma geral, tendo como base os sistemas de educação englobando o europeu e os do novo continente, isto é, devo esclarecer de modo sintetizado porque “para bom entendedor, meia palavra basta”. Integridade + otimismo. O brasileiro precisa absorver a educação moral e cívica do europeu aliada ao otimismo evolutivo do USA, significando que ela precisa, além da cultura moral, a cultura progressista (bens materiais).

Deve-se acrescentar: Os profissionais de ensino devem e precisam ser bem remunerados para gozarem de tranqüilidade material e se voltarem com tempo e amor para a profissão. Por outro lado, condeno a prática do direito de greve (o que não aconteceriam se fossem bem remunerados) porque ele prejudica sobremaneira os jovens discentes, empanando o seu élan pelo aprendizado.

EDUCAÇÃO (comportamental) = Esta está ligada indistintamente ao primeiro item, contudo, como a população brasileira tem sua maioria constituída no que se classifica como povo, que por sua ausência cultural absorve os bons e os maus exemplos da sociedade, acrescida agora da força do quarto poder, a mídia em geral, mormente a televisiva que penetra dentro dos lares em forma de mensagens e imagens, sem duvidas nenhuma, precisa de Educação cultural.

Com a educação comportamental no lar e fora dele, aliada a cultural, não se jogará lixo nas ruas, não se depredará os bens públicos (o cúmulo da estupidez porque é o seu próprio bem), não se pixará muros e casas, evitará a pratica de violência pelo discernimento, etc. etc. Cito separadamente um item importante: O individuo culturalmente bem preparado e bem informado, pensará duas vezes antes de depositar o voto numa eleição porque o eleito é que vai cuidar do seu bem e de ambos, não só o dele.

EDUCAÇÃO (política) – Eis um item que se apresenta para melhorar o nível educacional brasileiro. Já tive oportunidade de dizer: O comportamento moral do povo está subordinado ao comportamento dos seus políticos, se nos subscrevermos ao regime democrático. O povo precisa ser educado politicamente para poder votar bem e com consciência do caráter do seu candidato. Não se deixar envolver por maus elementos que buscam o povo para galgar posições que poderão lhe favorecer as ambições pessoais. Eis porque ouso sugerir a quem dispor de meios legais, incluir a reforma do ensino a incluir a matéria, EDUCAÇÃO política.

Como na minha vida profissional gozei da convivência da cultura asiática, sinceramente não a aprovei, por sua austeridade ilimitada. Confesso-me um ser de temperamento pacifico e pacifista, sendo portanto, uma criatura aberta ao sentimento da amizade, do amor, do respeito mutuo. Devo confessor meio receio pelo futuro bem próximo do domínio econômico, político e cultural do país do dragão vermelho que está assumindo a hegemonia mundial, absoluta contradição da cultura nipônica, embora originaria do mesmo continente, se integra perfeitamente aos sentimentos do nosso povo pelo respeito às nossas tradições.

REFORMAS (política e do judiciário) = Todos argumentos acima serão inúteis sem a reforma política e do judiciário, representativos do quadro negro que estampa todos os males e descaminhos da ética social do Brasil, herdados desde do seu período colonial. Jamais seremos uma nação do primeiro mundo num regime democrático montado sobre os esteiros do apadrinhamento, da corrupção. Um judiciário desacreditado e um congresso corrupto é em si a face de um povo irresponsável.

CONSIDERAÇÕES GERAIS: Pelo que eu tomo conhecimento pela mídia em geral, as comparações do Brasil com outros paises, principalmente dos chamados de primeiro mundo, são inconseqüentes, sobretudo porque, na sua maioria, são vaidosos turistas querendo demonstrar conhecimento de paises que visitou, quando na verdade, só lhe foi dado observar, os recantos e eventos destinados aos olhos dos visitantes (turistas), da mesma forma como a gente arruma a casa para receber visitas. Costuma-se esconder as mazelas materiais e até morais, sob o “tapete.” Devo salientar e ressaltar, lá, pelos os do primeiro mundo, há mazelas, mas jamais ouvi um estrangeiro falar mal do seu país. Quanto as loas ao Brasil o fazem não só porque realmente é este um belo e grandioso territorialmente, como goza de todos os climas, absolutamente suportáveis para qualquer povo, e o elogiam porque gozam de educação política e de convivência social. E cá entre nós, o brasileiro é por si próprio, um povo gaio, feliz, ordeiro e vive o seu presente, usando a fé nos seus Santos como base do seu futuro.

Desde quando já havia consumido 12 anos da idade, recebi de presente o livro, Brasil – país do futuro. Só Depois dos governos de Itamar (plano real) tendo como Ministro o famoso sociólogo Fernando Henrique Cardoso e da qual estabilidade econômica o governo do popular LULA (Sr. Luiz Inácio Lula da Silva), soube tirar proveito, inclusive elegendo sua sucessora, a Dama de Aço, Sra. Dilma Rousseff.

Os supra eventos esportivos atraídos para o Brasil, embora representem algo acima das possibilidades dos brasileiros, é um encargo capaz de demonstrar ao mundo que o Brasil é uma nação digna de constar nos anais do mundo, com um povo ordeiro e respeitador dos costumes e leis de outras nações, servindo de exemplo para os paises do chamado primeiro mundo, em permanente estado de beligerância.

Conquanto montado num tripé acima denunciado por mim, é que comecei a pressentir que o Brasil entrou na era que o Stephan Zweig classificou de futuro. Espero, como todos os brasileiros, que a presidente tenha forças e sensibilidade para ultrapassar os tremendos obstáculos que a economia mundial, (ironia da vida, hein) dos paises do primeiro mundo, se meteram e jogaram a batata quente para todos os outros do mundo.

De qualquer maneira, já subimos o primeiro degrau da escada. É uma luz no fim do túnel.

EDUCAÇÃO ( pela mídia)- Tenho por hábito, despertar cedo. Sou praticamente surdo e não posso ligar a TV com um nível de som que me permite distinguir as palavras, para não perturbar o sono de minha companheira, no quarto vizinho. Gosto de assistir o programa educativo do horário. Lamento que vá ao ar tão cedo. Não creio que o horário permita a audiência tão importante aos que precisam de conhecimento cultural. É lamentável que não se aproveite a força da mídia publicitária para promover educação de cidadania (comportamental) nos horários destinados a ocorrências policiais que, no meu entender, banalizam a violência, quiçá a promove. Já ouvi se dizer que “cadeia é pra homem”. A mídia em geral é formadora de opinião, mormente a televisiva que aliam a imagem aos relatos. È doloroso, sobretudo condenável a exploração da mídia em expor os cadáveres, justamente no horário do almoço.

Não creio que nos paises do primeiro mundo se permita tal descalabro.

Infelizmente, pela minha avançada idade, não tenho esperança de alcançar o presente do futuro do meu amado Brasil.

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 26/09/2011
Código do texto: T3241102