Analisando os cursos de aperfeiçoamento

Quem preza o seu aperfeiçoamento constante estará sempre à frente da maioria. Apoiar-se no conforto do cargo e querer, dentro dele, exclusivamente, obter da empresa maiores reconhecimentos é nadar em mares já conhecidos. Para efetivamente crescer faz-se urgente o aproveitamento das horas ociosas na busca do que precisa ser melhorado; mas não apenas no aspecto referente à área de atuação. Ninguém precisa conhecer tudo de tudo para se destacar e permanecer horas dentro da empresa quando todos já se encontram no conforto de suas casas também não é garantia de crescimento.

Não é traição à empresa dedicar-se a um estudo extra ou a um curso noturno dentro de uma especialidade que não tenha muito a ver com ela. Pode não ter muito a ver no momento, mas quem garante que, num futuro, até próximo, se for levada em conta a força da globalização, não será exatamente a capacidade extra que você desenvolveu aquela procurada agora por sua empresa? O fundamental para uma carreira que englobe talento e capacidade diversificada é não desperdiçar parte das horas de ócio. Com a corrida competitiva cresce o número de funcionários que se dedicam além do integralmente as suas empresas. Isto não é de todo ruim, mas pode-se perder o escopo da globalização do mundo corporativo.

Enquanto horas e mais horas são passadas dentro do escritório ou atrás do balcão pode acontecer de, mesmo a própria empresa, voltar-se para descentralizações que não atinjam o âmbito daquele funcionário naquele momento e ele às vezes é descartado para oportunidades maiores porque limitou sua função às exigências corriqueiras sem olhar mais adiante. É aí que o aprimoramento em áreas, mesmo que não correlatas com a empresa no momento, contanto que dinamizadas pelo avanço que ela busca, farão a diferença para o deslocamento daquele funcionário.

A dedicação ao trabalho que tem pela frente no momento é fundamental ao crescimento. Trabalhar mais, com maior entusiasmo, fazer horas extras sempre que for solicitado, tudo isso conta para que seja notado para, num futuro, ser utilizado em cargos de maior responsabilidade. Contudo, negligenciando o aprimoramento nas horas de ócio num contexto empresa/mercado globalizado ele perde a chance de uma posição que o satisfará plenamente, pois são muitas as chances que uma empresa de porte pode oferecer. Jamais se deve prender ao que se faz exclusivamente, mesmo que o faça melhor do que os outros, sem uma carta na manga que possa enriquecer ainda mais aquilo que já se faz com qualidade.

Professor Edgard Santos
Enviado por Professor Edgard Santos em 04/01/2012
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