ESTUDAR versus TRABALHAR

A bola da vez, na visão de muitos pedagogos renomados é a educação do homem, ainda criança, no lar. Onde, desde cedo é ensinado as virtudes básicas para ele ser um homem e não só um executivo. Estas virtudes começariam com solidariedade, honradez, honestidade, respeito, moral, ética, bons costumes, religiosidade, civismo e fraternidade. Assim a escola ficaria encarregada de passar-lhe conhecimentos e técnicas para o aprimoramento do seu aprendizado como ser humano.

É praxe o estudante, principalmente o do ensino médio, com muitas exceções, defender a tese: “vou estudar para ganhar dinheiro”. E é forte o pensar de que o primeiro bem a ser adquirido deve ser um carro, o qual lhe dará status e autoestima. E quando consegue adquiri-lo, comete atrocidades...

Mas será esta máxima a solução para as dúvidas dos jovens? É como estar entre a cruz e a espada: se estuda só para fazer o vestibular sem pensar na profissão que lhe dará renda e prazer; no final evade da faculdade... pensar só na realização profissional aliada á satisfação e felicidade, é provável que não seja classificado para a faculdade. E assim o dilema faz dos jovens cada vez mais cheios de dúvidas.

Há também de se levar em conta a qualidade da escola onde o jovem estuda. Uma pequena percentagem destas escolas realmente preparam seus estudantes para a vida, relevando vencer na vida. Já as escolas do poder público não preparam os jovens para a vida e nem para vencer na vida.

Nos moldes atuais de ensino, optar por estudar versus trabalhar continuaria indefinidamente.

Há de se começar do zero: estruturas das escolas condizentes (salas, cadeiras, etc...); professores capacitados e bem remunerados e uma nova grade curricular; principalmente nos níveis fundamental e secundário. E uma chamada geral, nos meios de comunicação de massas, para a conscientização da família para a educação das crianças no lar.

Bem sei que esta minha receita carece de fermento e outros ingredientes.