Não adube a curiosidade alheia

Quem já não se viu em meio a uma conversa em que a outra pessoa começa a lhes fazer perguntas ininterruptas e invasivas?

Há uma onda de curiosidade acerca da vida alheia e até parece que as pessoas estão colocando em prática a frase da canção de Roberto Carlos que diz: Como vai você? Eu PRECISO saber da sua vida!

As pessoas parece-me que estão mais ociosas, curiosas, desocupadas, sei lá... Têm uma preocupação, uma curiosidade enorme acerca da vida alheia e isto me causa um incômodo enorme. Sou esquisitona mesmo e evito trocar ideias com os curiosos de plantão. Não adubo suas curiosidades!

Quando meus filhos eram pequenos, eu alertava-os sobre pessoas que poderiam "entrevistá-los" para colher informações sobre mim. Eu dizia: Olha, quando fizerem qualquer pergunta a vocês sobre mim, vocês respondam assim: Sei não! Vá perguntar para ela! kkkk

Era muito engraçado quando eles me contavam, pois pouco depois, eu procurava a pessoa e dizia assim, na bucha: E aí, quer saber alguma coisa sobre minha vida? Pronto, pode fazer a pergunta!

As pessoas ficavam descoradas, emudecidas, envergonhadas!

Resultado: naquele círculo, já ficava patente que não adiantava tentar bisbilhotar a minha vida porque era um fora na certa!

Com o passar dos anos, os meios de fofocagem foram se aperfeiçoando. Pois é: o progresso chegou aos fofoqueiros e desocupados de plantão!

Hoje as coisas estão mais mudadas. Há redes sociais que são verdadeiras portas abertas para a invasão de privacidade, há programas estilo BBB que nem preciso comentar, há revistas de fofocas que vendem um absurdo, etc.

Por incrível que pareça, com todas essa parafernalha à disposição, os fofoqueiros ainda encontram tempo para se preocupar exclusivamente com a SUA VIDA!

Que coisa feia!

Isto me faz lembrar de uma prática muito usual que as pessoas aplicam hoje em dia.

Seguinte: Do nada, elas puxam um assunto ou fazem menção ao nome de uma pessoa, porque, no fundo, o intuito é saber sua opinião sobre alguém ou sobre algo.

Um jogo baixo e cômico!

Meu sensor (radar), logo acende, e, de imediato, peço licença e saio de perto! E, se falo, blefo, deixando o curioso em extremo confuso!!! rsrsrsrsrsrs

É a regra!

Neste curto artigo, meu intuito é deixar um ensinamento para meus leitores, seguidores e até meus fãs camuflados: Não adubem a curiosidade alheia!

Quem sabe assim, ela acaba!

E se não acabar, pelo menos diminui!

Contos e Encantos
Enviado por Contos e Encantos em 21/04/2013
Reeditado em 24/04/2013
Código do texto: T4252013
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